No papel, assim como dezenas de outras coisas, existe uma área destinada ao distrito industrial de Caxias. Seria uma área localizada próximo a indústria Schinchariol. Era lá que a fábrica Suzano tinha interesse de implantar um polo para a fabricação de pellets na cidade.
O presidente da indústria disse que faltou interesse por parte da Prefeitura. Sabe como é não mesmo. Este não é um projeto acabado e que envolve recurso do Governo Federal. Humberto Coutinho teria que correr atrás, fazer concessões, permitir abonos de impostos e isso daria muito trabalho e o que dar trabalho nem sempre é interesse dos administradores públicos. Afinal, em Caxias os índices de emprego vão bem. Não falta vagas no mercado de trabalho.
Quem saiu ganhando foi o município de Chapadinha, que vai sediar a empresa. Caxias mais uma vez perdeu a oportunidade de gerar emprego e renda para uma população carente de oportunidades e isso só aconteceu por falta de empenho do poder público de correr atrás de empreendimentos que podem fazer a cidade crescer e parar de depender exclusivamente dos empregos gerados pelo funcionalismo público e o comércio local.
Secretaria
E olha que Caxias conta com uma Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, que não se sabe onde fica localizada e muito menos qual é o seu papel dentro da administração municipal.
Empregos
Uma indústria desse porte poderia gerar no mínimo 500 empregos diretos e indiretos que iriam desde a sua construção até o seu funcionamento. Além disso, HC poderia exigir que a indústria contratasse mão de obra local e também material para a sua construção de fornecedores locais.
Inquérito
A promotora Carla Mendes instaurou esta semana um inquérito civil de n°01/2011 para investigar a aplicação da Lei Municipal n°1791/2005 de autoria do vereador Ricardo Marques(PMDB) que instituía a criação de banheiros públicos, masculinos, femininos e para portadores de deficiência física nos bancos de Caxias.
Arquivamento
Foi arquivado o processo de n°001/2005 contra o ex-prefeito de São João do Soter Ivan Magalhães e o vice Marcos Moura que eram acusados de enriquecimento ilícito. O processo foi arquivado por falta de provas.
