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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

VERDUREIROS AINDA NÃO DEIXARAM O CENTRO DA CIDADE

FOTO: JORNALISTA ANELE DE PAULA

     Apesar da determinação do Ministério Público para que os verdureiros fossem retirados do calçadão Afonso Pena e transferidos para o mercado central dentro de um prazo de trinta dias não foi cumprido. Até então, era a Prefeitura a responsável por convencer os ambulantes a deixar o local e como isto não aconteceu caberá agora ao Ministério Público a entrar nesse processo.
           Segundo o promotor Fernando Kleven, o Ministério Público tomou esta medida depois de ser acionado por diversas vezes pela própria população e foi conversando com a Secretaria de Agricultura que eles encontraram uma forma de resolver o problema.
      “A ocupação destes espaços públicos é uma irregularidade. Existe um regulamento para a venda destes produtos de feiras. Eles precisam observar também que isso é uma medida de saúde pública porque lida diretamente com a venda de alimentos em uma local indevido”, destaca o promotor.
      Além das prerrogativas relatadas pelo promotor a ocupação indevida também prejudica o trânsito de veículos e pedestres. E é justamente este último quem mais reclama da ocupação e quem mantém este tipo de comércio em pleno funcionamento e este problema que o Ministério Público terá que debelar nos próximos trinta dias.
       Os ambulantes terão para onde ir quando saírem das ruas da cidade. O Secretario Municipal de Agricultura, Manoel Silveira, adianta que foram disponibilizados boxes dentro do mercado central para que eles possam ocupa-lo. “A Prefeitura estava sendo responsabilizada por esta ocupação indevida, a própria imprensa vinha cobrando uma postura com relação a esta ocupação, daí a necessidade de se fazer essa mudança, colocar num local que é de direito deles”, enfatiza.
     Segundo o Secretário municipal de Agricultura, Manoel Silveira, os feirantes não procuraram a secretaria para regularizar a situação. "No dia da reunião ficou decido que os próprios feirantes se organizariam e sairiam das dependências do centro da cidade por conta própria. Mas, um dia antes do término do prazo, ninguém se manifestou. A prefeitura está disponibilizando 22 boxes no mercado Central para a ocupação dos feirantes, mas até agora nenhum foi ocupado", disse
       O problema é que os ambulantes não estão aceitando a determinação. Eles confirmam que estão em um local indevido, mas acham que espaço viabilizado para eles no mercado não é adequado. O feirante João Batista da Silva, que argumentou vender frutas e verduras no calçadão há onze anos, o que não é verdade, disse aos prantos que não sabe o que vai fazer, pois tem cinco filhos para criar e toda a renda que a família tem vem do carrinho de feira que ele mantém funcionando todo dia no calçadão do Centro.
      “Eu não tiro a razão do promotor, mas também quero que ele entenda a minha situação. O que eu ganho vem dessa barraca eu vou fazer o que agora? No mercado não dá certo. A gente estava esperando há dois anos quando ele foi inaugurado ir pra lá, mas não deu certo”, argumenta.

UM POUCO DE HISTÓRIA: BIBLIOTECA MUNICIPAL ODYLO COSTA FILHO

Por Wybson Carvalho*



           Um aparelhamento educativo e cultural da Administração Pública Municipal, criado através de Lei Municipal, em 1966. Inicialmente, teve sua localização à Rua Aarão Reis, s/n, centro, e, posteriormente, em uma das dependências do Centro de Cultura da cidade.
              Com um acervo de seis mil exemplares nos cunhos: técnico, didático, literário recebia, mensalmente, um público de mil e oitocentas pessoas, que para lá acorria em busca de ampliar seus conhecimentos sob o procedimento de pesquisas e trabalhos extraclasse. Na maioria, estudantes das Unidades Escolares das Redes de Ensino Público e Particular.
           Porém, em agosto de 1998, em face à implantação, na cidade de Caxias, da Biblioteca “Farol da Educação”, e, após um acordo entre as pastas das pastas municipais de governo da Educação e Cultura, o acervo da antiga Biblioteca foi distribuído entre algumas Unidades Escolares da Rede Pública Municipal de Ensino, consideradas Pólo, e, ainda, para a Biblioteca “Farol da Educação”.  
                   Mas, em 2008, por determinação e empenho do Governo Municipal, através de um projeto elaborado pela equipe da Secretaria Municipal de Cultura, e enviado ao Ministério da Cultura (MINC), houve, após aprovação, uma revitalização e modernização Biblioteca Pública Municipal “Odylo Costa, filho.”.
              A nova Biblioteca Pública Municipal “Odylo Costa, filho”, foi contemplada no Programa Livro Aberto da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), com bens que formam um kit compreendendo: computadores, televisão, aparelho de som, circuladores de ar, vasto acervo de livros, estantes de aço para acomodação dos livros, mesas e cadeiras para os leitores, cadeira giratória.
                Com uma incansável dedicação à leitura e ao livro, a secretária municipal de Cultura, Profª. Valquíria Araújo, solicitou e recebeu, ainda, para a nova Biblioteca Pública Municipal “Odylo Costa, filho”, uma substancial ajuda do prefeito municipal, Dr. Humberto Coutinho, em utensílios que possibilitam uma ótima comodidade a quem a ela freqüenta.
          E, neste dia de 26 de junho de 2009, a revitalizada e moderna Biblioteca Pública Municipal “Odylo Costa, filho.” é entregue à comunidade caxiense, nesta sexta-feira, 26.
Quem foi Odylo Costa, Filho.
Odylo Costa, filho. Jornalista, cronista, novelista e poeta, nasceu em São Luís -MA, em 14 de dezembro de 1914, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19 de agosto de 1979. Eleito em 20 de novembro de 1969 para a Cadeira n. 15, da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Guilherme de Almeida, foi recebido em 24 de julho de 1970 pelo acadêmico Peregrino Júnior.

*Wybson Carvalho é jornalista por formação, poeta e escritor por talento e membro da Academia Caxiense de Letras por merecimento.