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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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domingo, 10 de julho de 2011

CONTRADIÇÃO: CRESCE NÚMERO DE COMÉRCIOS MAS ECONOMIA CONTINUA EM CRISE

AVENIDA NEREU BITTENCOURT CENTRO DA CIDADE

   Houve uma ampliação no número de comércios abertos em Caxias nos últimos dois anos. Apesar desse crescimento a variedade de produtos oferecidos não cresceu na mesma proporção. O número de comércios de roupas populares superou as lojas de eletrodomésticos e até mesmo o setor de alimentos, como aponta um levantamento rápido realizado pela Prefeitura de Caxias.
        Quem apostou nesse tipo de comércio garante a rentabilidade certeira e ela está focada sobretudo nos consumidores de baixa renda. São moradores que residem na zona rural e em municípios circunvizinhos quem mais compra neste setor varejista.
       “Já abri duas lojas e vou para a terceira. Cada membro da família toma de conta de uma delas. Como as roupas tem um preço único, a gente vende bem, principalmente para o pessoal que vem da zona rural”, garante a comerciante Maria das Dores Carvalho.
        Para quem vive do que é arrecadado no comércio também há dia certo para as melhores vendas e é justamente durante o pagamento de aposentados e pensionistas do INSS e dos beneficiários do Bolsa Família. Só este último beneficio faz circular em Caxias mais de R$ 6 milhões de reais todos os meses. E os comerciantes afirmam que apesar da pouca renda é esta parcela da população caxiense os melhores pagadores.
      “Pagam direito e o que é melhor estão sempre comprando mais o que é bom pra gente, porque é o consumidor pobre quem mantem esse comercio funcionando, porque os que dizem que tem dinheiro não entram nessas lojas de Caxias não”, argumenta o lojista Edvan Andrade.
Estudo-     Na tentativa de entender como funciona o comércio local, expandi-lo e até mesmo atrair novos consumidores alguns comerciantes caxienses estão voltando para a sala de aula. É no curso de Administração de Empresas, que alguns já se matricularam que eles buscam ideias para não engrossar as estatísticas dos empreendimentos que não dão certo. Erica Pereira explica que decidiu dar o braço a torcer e apostar no empreendimento familiar que há vários anos mantem um comercio na área de alimentos. O que aprende todos os dias na faculdade ela aplica no pequeno comercio, que já começou a dar sinais de que está melhorando o seu faturamento.
      “A realidade mudou muito, já não é mais como aquela da época do meu pai em que as pessoa só viviam do boca a boca. O mundo está diferente e a gente tem que se adequar a essa nova realidade. Até comercial, que a gente não investia antes, hoje a gente já faz . Até como arrumar um alimento numa prateleira requer cuidado.Tudo vem dando resultado. O meu pai sustentou a mim e os meus irmãos com o dinheiro do comércio, porque que a agora eu vou mudar isso? De jeito nenhum. Vou é trabalhar pra que ele cresça mais”, garante. 

O BAIRRO DOS ESQUECIDOS

      No Bairro Usina Velha não há asfaltamento, não há sequer calçamento. As ruas são cobertas de areai. Por esse motivo a policia passa com dificuldade, médicos não querem entrar no local para não estragar seus veículos. No Bairro dos Esquecidos, como deveria ser chamado há usina velha, quase todas as residências não tem banheiro.
      No Bairro dos Esquecidos não há água encanada. No bairro quem tem um poço artesiano consegue abastecer sua residência, quem não tem pede ajuda aos vizinhos proprietários dos poços. No Bairro dos Esquecidos a conta de energia elétrica chega todos os meses, mas no bairro não existe nenhum poste de iluminação pública.
    A Usina Velha é um bairro que já existe há mais de duas décadas, mas nem por isso ele é incluído nas ações do poder público. Não há posto de saúde e por não haver escolas no bairro as crianças enfrentam riscos todos os dias ao atravessar a BR 316 para chegar a sala de aula. O que acontece no Bairro Usina Velha reflete bem como agem os administradores caxiense há várias décadas. Privilegiam um bairro a outro e não conseguem aplicar o Plano Diretor que só existe no papel.

Invasão

Muitos bairros estão nascendo por causa de invasões. Ninguém faz nada para evitar esse crescimento desordenado ou simplesmente proporcionar um crescimento adequado. Bem ou mal é no futuro que esses problemas explodem ao constarem que estarão vivendo em condições insalubres.

Vila                                                 

 A invasão mais recente está acontecendo na Vila Arias. Em um pedaço de terreno que deveria virar uma praça no Bairro, casas de taipa estão sendo erguidas. As famílias que começarem a residir por lá farão gatos de energia elétrica e farão suas necessidades em qualquer local.

Exposição

A II Exposição de Arte Cristã Evangélica do Maranhão – Janelas da Alma -  será realizada de 10 a 17 de julho, em Codó. No piso superior da Academia Corpo e Forma, centro da cidade, o artista plástico Sérvulo Roberto vai exibir telas pintadas em óleo e acrílico que, segundo o próprio, retratam imagens do interior da alma humana cristã contemporânea.
Paralisação
Os professores da rede municipal de Codó cruzaram os braços. A paralisação dos professores foi motivada pelo fato de a prefeitura não ter repassado à categoria 60% dos recursos extras do Fundeb 2010, creditados na conta do município no dia 29 de abril do corrente ano. Trata-se, nada menos, de uma quantia no valor de 3.354.685,57. No entendimento equivocado da prefeitura ela deverá proceder o repasse de 60% deste recurso aos professores apenas no final do ano.

O ENGODO

      Desde que a pesquisa realizada pela empresa Escutec, encomendada pela Prefeitura de Caxias, começou a ser divulgada com alarde por aqui, tem virado motivo de chacota nas rodas de conversa dos caxienses. Segundo a pesquisa 55% dos caxienses estão satisfeitos com a educação municipal e 48% com a saúde pública. Na pesquisa 423 pessoas foram ouvidas. O que se vê nos resultados é um desfile de absurdos, pois é justamente estas duas pastas os principais alvos das reclamações do mandato de HC.
     A oposição que não é boba nem nada, vem dançando em cima desses números e o que é pior, foi a rua ouvir os caxienses que só confirmam que os dados estão errados. A Comunicação de Coutinho virou um cozinheiro que vem perdendo a mão no tempero. Precisa se reinventar, porque enquanto os comandantes tratam Caxias como um curral eleitoral, os caxienses avançam, aprende a pensar e não se deixam mais enganar por qualquer engodo.
    Na intenção de mudar o que os caxienses pensam a seu respeito e da sua desgastada administração HC erra feio. A solução para dissolver essa bola de neve é simples, basta mostrar quem comanda a cidade. É hora de trabalhar, limpar a casa, porque dinheiro para isso existe.

Desgaste

Não basta apenas mudar o secretariado, é necessário dar autonomia, cobrar resultados e acima de tudo aparar as arestas onde os problemas são mais evidentes. As ações precisam ser mais efetivas porque alguns setores é alvo de reclamações há anos.

Congresso

Termina neste domingo o Congresso das Igrejas Batistas. Mulheres, pastores e jovens estão reunidos desde sexta-feira discutindo temas bíblicos e elaborando novas estratégias de evangelização.

Parada

Está marcada para o dia 18 de setembro a realização da 6°Parada da Diversidade. O evento que reúne todos os anos homossexuais e simpatizantes será realizado mais uma vez na Avenida Senador Alexandre Costa e este ano contará com a participação da ex-BBB Angélica Morango.

Rua

Moradores da Rua Santa Rita, se é que esta pode ser chamada de rua, reclamam da falta de infraestrutura do local. Na rua não possui calçamento e para piorar ainda há crateras enormes, que costumam ser tampados pelos próprios moradores.