Se os agricultores e outros profissionais que dependem da estação chuvosa para colher lucros, aguardam com ansiedade chuvas intensas na região, outros comemoraram o calor prolongado. É o caso do vendedor de picolés Adailton dos Santos. Ele afirma que não vai ficar rico com a venda do produto, mas garante que esta é sempre a melhor época do ano para vender picolés e sorvetes na cidade que acaba sendo um produto consumido por todos os tipos de público.
“Olha já vendo picolé há dois anos e pra mim esse é o melhor período de todos. Todo dia saio com o carrinho cheio e volto com pouca coisa pra fábrica. Pra mim é bom demais, porque com o dinheiro que estou juntando vai dá pra comprar um DVD que a gente tanto está querendo lá em casa. É claro que vai ser dos mais baratinhos, mas a gente não vai ficar devendo ninguém e isso tudo é o picolé que ta dando”, garante.
Para a vendedora de sorvete Iasnara da Silva o calor também tem sido um grande parceiro. Ela lembra que há dias, em que o calor é mais intenso, que já chegou a vender 42 sorvetes, ao preço de um real cada, em uma única tarde. “Calor as vezes é bom e é ruim. Eu ganho porcentagem no que vendo então calor bom, quanto mais melhor. Por mim se só começar a fazer frio e cair água mesmo em janeiro ta tudo bem, porque até lá quero vender bastante, principalmente agora que o pessoal ta descendo mais pro Centro pra fazer compra”, menciona.