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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CLIMA QUENTE TAMBÉM AQUECE ALGUNS SETORES DO COMÉRCIO CAXIENSE

     Se os agricultores e outros profissionais que dependem da estação chuvosa para colher lucros, aguardam com ansiedade chuvas intensas na região, outros comemoraram o calor prolongado. É o caso do vendedor de picolés Adailton dos Santos. Ele afirma que não vai ficar rico com a venda do produto, mas garante que esta é sempre a melhor época do ano para vender picolés e sorvetes na cidade que acaba sendo um produto consumido por todos os tipos de público.
            “Olha já vendo picolé há dois anos e pra mim esse é o melhor período de todos. Todo dia saio com o carrinho cheio e volto com pouca coisa pra fábrica. Pra mim é bom demais, porque com o dinheiro que estou juntando vai dá pra comprar um DVD que a gente tanto está querendo lá em casa. É claro que vai ser dos mais baratinhos, mas a gente não vai ficar devendo ninguém e isso tudo é o picolé que ta dando”, garante.
           Para a vendedora de sorvete Iasnara da Silva o calor também tem sido um grande parceiro. Ela lembra que há dias, em que o calor é mais intenso, que já chegou a vender 42 sorvetes, ao preço de um real cada, em uma única tarde. “Calor as vezes é bom e é ruim. Eu ganho porcentagem no que vendo então calor bom, quanto mais melhor. Por mim se só começar a fazer frio e cair água mesmo em janeiro ta tudo bem, porque até lá quero vender bastante, principalmente agora que o pessoal ta descendo mais pro Centro pra fazer compra”, menciona.
                                                

SINDICATO

Dia 28 de novembro os trabalhadores rurais de Caxias irão às urnas mais uma vez para eleger sua nova diretoria. Que a eleição corra tranquila porque tranquilidade é algo que não existe no processo eleitoral do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Denúncias de irregularidades e desvios de interesses são algo constante no sindicato, principalmente quando há dinheiro em jogo e ele não é pouco. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais conta hoje com trinta mil filiados, se fizessem o pagamento mensal das mensalidades em dia cada trabalhador ou trabalhadora rural desembolsaria R$ 10.50, o que representaria uma receita mensal de R$ 315.000 mil. Muito dinheiro para pouca ação. Quem é filiado reclama, sobretudo que muitos convênios e ajuda que deveria partir gratuitamente do sindicato não chega aos trabalhadores filiados, o que põe em cheque a credibilidade da instituição.
Além disso, há outro interesse envolvido no processo, o eleitoral. Com tantos filiados vereadores com e sem mandato e até mesmo os próprios gestores municipais estão sempre de olho nesse filão e costumam agir por debaixo dos panos elegendo a diretoria do seu interesse, tudo visando a captação desse voto que interessa ao sindicato e ao político.
TAXA                               
Somente para filiar-se cada trabalhador desembolsa R$ 27,00. Há uma chapa que propõe a redução de até 50% dos valores cobrada pela atual gestão que também pretende ter mais um mandato.
INTERVENÇÃO
Há pouco mais de dois anos o processo eleitoral foi tão conturbado que a Justiça foi obrigada a intervir na direção do sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias. A principal ajuda hoje prestada pelo Sindicato é na ajuda dada aos trabalhadores para a liberação de benefícios do INSS.
FESTA I
A Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão está em festa. Durante esta semana, em três dias distintos, acontecem celebrações que marcarão a posse dos acadêmicos que fazem parte da instituição cultural.
FESTA II
Dia 15 de novembro aconteceu o Culto na Igreja Assembleia de Deus. Dia 18 haverá uma Missa celebrada pelo bispo de Caxias Dom Vilsom Basso e dia 20 de novembro, a partir das 19h acontece a posse e festa dos imortais no Salão Nobre dos Caxienses localizado no prédio do Centro de Cultura Acadêmico José Sarney

MUDANÇAS CLIMÁTICAS REPENTINAS PREJUDICAM SAÚDE DA POPULAÇÃO

     A troca repentina de clima, também denominada de baixa umidade do ar prejudica a lavoura dos agricultores, mas a saúde da população. Quem mais sofre com baixa umidade do ar são as crianças e idosos. No Hospital Geral e Hospital Infantil Dr. João Viana, as maiores partes dos atendimentos estão relacionadas aos problemas causados pelo excesso de calor. Cristiane Azevedo, mãe de Larissa de apenas cinco anos, conhece bem este problema. Basta o tempo dá uma virada para que a filha tenha uma crise respiratória. Entre inalações e medicamentos, ela tenta amenizar o problema de saúde da filha como pode.
        “A gente já mudou um monte de coisas dentro de casa. Melhorou, ela passa alguns meses bem, mas aí o tempo começa a ficar seco de dia e frio de madrugada o nariz dela começa a ficar irritado. É um sofrimento. O médico diz que não tem cura, e o jeito é a gente ficar assim nessa luta o tempo todo”, declara.
       A baixa umidade exige cuidados com a saúde, principalmente para as pessoas que já têm, ou tiveram sintomas de doenças do aparelho respiratório. Ao sentir qualquer problema, o paciente com quadro prévio de doenças como asma, bronquite ou alergias respiratórias, devem procurar o médico para receberem o atendimento adequado. Vale lembrar que a seca também piora alguns outros quadros, como dermatites, psoríase, hipertensão e problemas reumáticos.
      Uma das alternativas, apresentadas por especialistas, e medida essencial para a saúde de todas as pessoas nessas ocasiões é a ingestão de em média, dois litros d’água por dia. As pessoas idosas precisam estar mais atentas ao consumo de líquidos, durante os períodos de baixa umidade. Elas têm mais chances de se desidratarem que os mais jovens no período da seca. Como apresentam metabolismo mais baixo, os idosos normalmente tomam menos água. Por isso, quando a umidade cai, eles precisam aumentar a ingestão de líquidos. Por conta da baixa imunidade, os idosos ficam expostos mais facilmente aos problemas respiratórios. As crianças também merecem atenção por ainda não terem desenvolvido algumas defesas imunológicas, o que também as deixam vulneráveis as doenças no pulmão. Nos tempos de baixa umidade, a mucosa respiratória do corpo humano diminui a produção de muco secreções.