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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 31 de maio de 2011

ELEIÇÃO DE BAIRRO TERMINA EM CONFUSÃO

   Terminou em uma grande confusão a eleição para a escolha do novo presidente de associação de moradores do bairro Tamarineiro. Tudo isso porque alguns candidatos estavam se valendo de atividades escusas para garantir a sua escolha na competição.
     Quatro chapas concorriam ao pleito e uma delas estava transportando inclusive moradores de outros bairros para votar durante a eleição, o que deveria ser terminantemente proibido. Como não conseguiam se entender os votos já registrados foram queimados e uma nova eleição deve ser marcada para as próximas semanas.
       Há suspeitas ainda de que o vereador Fábio Gentil (PSDC) estaria patrocinando o candidato de uma das chapas. Os candidatos brigaram durante o processo porque ser presidente de bairro traz algumas benesses durante o mandato, uma delas são ajudas de custo repassada pela Prefeitura e este passa a ser contato direto do gestor municipal no bairro, daí toda a confusão que uma simples disputa gerou no bairro. A data da nova eleição ainda não foi marcada e os quatro candidatos ainda irão definir como este novo processo irá acontecer.

CURSO DE DIREITO DE CAXIAS É UM DOS QUE MAIS APROVA EM TESTE DA OAB

     Criado em 2003 pela portaria do Ministério da Educação de número 4033, o curso de Direito ministrado por uma faculdade local da rede privada, além de ser um dos poucos existentes no interior do estado figura hoje como um dos que mais aprovam advogados recém-formados que se submetem a prova da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB).
    Somente este ano mais de dez alunos conseguiram aprovação no exame da ordem. Um feito inédito para a instituição e para o próprio curso que nasceu desacreditado e hoje é um dos mais procurados da instituição de ensino. O curso oferecido pela instituição ganhou tanto destaque na educação caxiense, que outra instituição de ensino da rede privada também se inscreveu no MEC para oferecer o mesmo curso. A solicitação foi negada, porque o MEC entendeu que não havia a necessidade de se criar outro curso de Direito, visto que o já existente consegue atender a demanda e ainda oferecer ensino de acordo com o que preconiza o ministério.
      A credibilidade do curso ultrapassou as fronteiras caxienses e hoje abriga estudantes de diversas cidades maranhenses. Codó, Pedreiras, Aldeias Altas, Presidente Dutra, Imperatriz, são apenas algumas das cidades de origem de muitos estudantes que frequentam uma das turmas oferecidas no curso. Quem frequenta hoje curso superior em Caxias e viaja todos os dias para frequentar a faculdade vence a rotina com a crença de que o curso fará toda a diferença no mercado de trabalho.

ERA ESPERADO


Na última sexta-feira o prefeito Humberto Coutinho aproveitou que não tinha mais nada para fazer e foi sentar de novo no sofá do programa do apresentador Ivan Brasil, na tevê de sua propriedade. Desta vez HC não foi boneco do manipulador de ventríloquo Carlos Alberto Silva, seu marqueteiro particular. Mesmo sem ele por perto os rumos da prosa ficaram dentro do esperado. Nenhuma surpresa.

HC não explicou, por exemplo, porque que não concede aumento salarial para o funcionalismo desde que assumiu o poder, ou porque está faltando transporte escolar na zona rural e porque crianças estão sendo obrigadas a estudar a noite. Ele também não explicou onde foram para os mais de cem mil reais já enviados pelo Ministério da Saúde para a manutenção de uma casa de passagem para portadores de HIV ou porque não existe merenda escolar, apesar do município já ter recebido grana para isso.

Enfim HC foi na tevê dá seu sorrisinho sem graça e contar umas lorotas. Mas já era esperado. Ele tem sido bombardeado com dezenas de denúncias na última semana. Tá ficando queimado na cidade. O caldo está derramando em linguagem popular, e as pessoas já estão se dando conta disso. Nem sempre uma mentira contada centenas de vezes vira verdade. A casa vai cair quando ele menos esperar.

Ação
Mães caxienses foram homenageadas na última sexta-feira com tratamentos de beleza e saúde na sede do Clube Alecrim. As atividades fazem parte das comemorações da Secretaria Municipal da Mulher.

Lixo  I
Caminhões do serviço de limpeza pública continuam jogando lixo próximo às margens do rio Itapecuru sem qualquer constrangimento. Todo o despejo de lixo acontece em plena luz do dia.

Lixo II
O lixo também está invadindo a reserva natural do riacho Inhamum e é depositado sem nenhuma cerimônia na estrada que liga Caxias a São João do Sóter, pelos caminhões que fazem o transporte do lixo.

Viva
Já está em funcionamento da cidade a unidade fixa do Viva Cidadão em Caxias. No local estão sendo expedidos documentos pessoais todos os dias. A unidade fixa fica situada na Travessa Antônio Joaquim e é aberto a todas a população caxiense.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

SECRETARIA PEDE PRAZO PARA SOLUCIONAR PROBLEMA NA ZONA RURAL


   Foi graças a uma liminar concedida pelo juiz da infância e da adolescência Antônio Manoel Veloso que os pais de alunos que residem nos povoados Cajueiro, Lavras, Centro da Lagoa, Jabuti e Baixa do Engenho conseguiram ser ouvidos pela secretaria municipal de educação, Silvia Carvalho. A reunião foi realizada no povoado Lavras na Unidade Escolar Municipal José Cruz Nunes de Almeida. Os pais reivindicam a troca de turno dos filhos, menores de doze anos, que desde o inicio do período letivo na zona rural, são obrigados a estudar em outro povoado, no Baú e a noite o que os pais não aceitam já que os alunos ainda são crianças e estão frequentados o as 5° e 6° série do ensino fundamental.
         Durante a reunião, que demorou mais de duas horas, a secretaria disse que não trazia nenhuma solução para o impasse, e por conta da troca de horário repentina muitos pais estão deixando de enviar os filhos a escola. Silvia Carvalho argumenta que a troca de turno foi feita porque a escola do povoado Lavras só possui quatro salas de aula e não há como acomodar os alunos que mudaram de série e a escola mais próxima é a do Baú. Além disso, houve um aumento no número de matriculados e há também outro agravante a falta de professores disponíveis para trabalhar na localidade. No meio da reunião Silvia Carvalho chegou a pedir que os pais entendessem a situação e aceitassem. Ela também argumentou que os pais foram comunicados em uma reunião prévia de que a troca de turno aconteceria.
         “Quem não participou da reunião foi porque não quis. Nós comunicamos a todos da troca de horário. Ao todo são dez povoados mandando seus filhos para a escola à noite e somente dois estão resistindo às mudanças, tem pais que estão até nos agradecendo. Tem mãe que até pediu para estudar junto com o filho a noite, lamento que a situação tenha chegado a esse ponto”, argumentou a secretaria.
      Mas os pais das 140 crianças que frequentam a escola à noite não estão tão felizes assim, como chega a ponderar a secretaria. Rita Maria da Silva, que é uma dessas mães que protestam contra a troca de turno diz que acha inadmissível o filho de apenas onze anos ter que estudar a noite.
        “Nós só estamos reivindicando um direito que é nosso. Não queremos nada além disso. É um absurdo que essas crianças tenham que estudar de noite. A gente é pai e trabalha de dia, não tem como acompanhar essas crianças de noite não. A gente fica com medo dessas crianças terem que ir pra escola de noite”, enfatiza a mãe de um desses alunos.


Conservação-    Falta de estrutura não é o problema das escolas da zona rural envolvidas na questão. Todas são bem estruturadas, possuem salas amplas, boas carteiras e áreas comuns em perfeito estado de conservação.  A Secretaria Municipal de Educação está oferecendo as crianças que estudam a noite, transporte escolar para os 140 alunos. Ele percorre dez povoados recolhendo e deixando os alunos em casa todos os dias. As aulas começam as 13h30 e termina as 21h30.
       Raimundo Paiva, presidente da associação de moradores do povoado Lavras ofereceu a sede da associação do povoado que possui três salas e um banheiro para que as crianças pudessem estudar, mas a secretaria Silvia Carvalho disse que o prédio era inviável. O local está em bom estado de conservação, mas, ela acabou pedindo um prazo de quinze dias para tentar encontrar uma solução para o problema. Até que ele seja resolvido os pais garantiram que irão continuar enviando os filhos à escola. 

domingo, 29 de maio de 2011

EM CAXIAS CRESCE O NÚMERO DE FACULDADES


       Os últimos dois anos já pode ser considerado como um dos períodos mais profícuos para a consolidação das instituições particulares de ensino superior em Caxias.  E isso se deve não apenas ao surgimento de novas faculdades, mas, a ampliação no numero de pessoas que ingressaram no ensino superior. Conforme levantamento feito pela equipe do blog cerca de cinco mil caxienses frequenta hoje um curso superior.
      A ampliação no número de vagas se deve a criação de novos cursos e da abertura dessas unidades de ensino, que deixaram para trás uma realidade educacional, a de que o único ensino superior a vigorar em Caxias era o oferecido pelo Cesc/Uema. Hoje quem pode pagar para conquistar o tão sonhado diploma pode escolher além dos cursos de licenciatura, cursos técnicos e na área e saúde, que despontam como o grande filão das faculdades particulares.
      Hoje são oferecidos cursos na área de Serviço Social, Recursos Humanos, Administração, Nutrição, Enfermagem, Fisioterapia, Direito, dentre outros. Foi graças ao surgimento dessas novas instituições de ensino que a acadêmica de administração Adriana Vieira da Silva desistiu de fazer faculdade na capital piauiense Teresina. Economia de tempo para ela e financeira par os seus pais que são as pessoas que pagam as mensalidades do curso.
       “Eu ia fazer esse curso em uma faculdade, em qualquer lugar do país, e é claro que existindo perto de casa é melhor porque não tenho que sair daqui par ir morar em outra cidade”, justifica.
       O novo mercado das faculdades não se aquece apenas com a matricula de novos alunos. Ela impulsiona também outros setores, como o da prestação de serviços. São mais de 350 empregos diretos e indiretos, entre professores, auxiliares de serviços gerais, criados para atender a essa nova fatia do mercado caxiense. Por causa dessas instituições de ensino, papelarias, casas de copias, lanchonetes e até albergues são colocados em funcionamento para receber a atender aos estudantes de todos os cantos da cidade e de fora dela que movimentam esse setor.
      Foi graças a esse novo filão da economia local que o desempregado José de Ribamar dos Santos abriu uma lanchonete na garagem de casa e consegue ter uma renda graças à implantação de uma dessas faculdades próxima a sua casa.
       “No começo eu fiquei com medo, porque a gente vendia pouco e eu nem achava que isso ia dar certo, mas a mulher insistiu e hoje e gente já consegue tirar um dinheirinho. Pelo menos dá pra pagar a água e a luz daqui de casa”, menciona.

PREÇO DE MENSALIDADES INFLUENCIA NA ESCOLHA DE FACULDADES EM CAXIAS


Se a estrutura física de uma faculdade influencia os novos acadêmicos na escolha de um curso superior o mesmo se reflete no valor oferecido nas mensalidades. Apesar do que propagam os proprietários das instituições de ensino privadas de Caxias, de que os valores cobrados por esta seriam compatível com o poder aquisitivo caxiense, não é isso que acontece na realidade. Os da área de saúde são os mais caros e também os mais concorridos. Apesar da formação de novas turmas a cada vestibular, ainda são muitos os estudantes que ficam pelo meio do caminho, vitimas da inadimplência.
     “Esse é um dos grandes problemas hoje das faculdades particulares. Tem muita gente que começa, frequenta um semestre ou dois e depois se vê obrigado a trancar o curso pela falta de poder aquisitivo para manter a mensalidade em dia. O que se pode fazer para melhorar essa relação financeira com o aluno é feito, mas não se pode oferecer preços baixos demais e comprometer a qualidade do que é oferecido”, revela a coordenadora pedagógica de uma faculdade privada Francisca de Oliveira Damasceno.
     O curso privado cuja mensalidade é uma das mais baixas hoje no município ainda é o de Pedagogia, que não ultrapassa o valor de R$ 300 mensais. A explicação é simples, além de ser um curso teórico e sua parte prática é realizado sem muito ônus para a instituição, esse tipo de modalidade visa atender, sobretudo aos educadores caxienses que já estão lecionando, mas que, ainda não possuem o ensino superior.
      Foi graças a um convênio firmado entre a Prefeitura e uma dessas instituições privadas que a professora Benedita Gomes de Oliveira conseguiu, depois de treze anos lecionando no ensino fundamental, deixar o curso do Magistério para trás e ampliar a sua formação.
       “Hoje em dia eu vejo que se eu tivesse que pagar a faculdade, mesmo assim ainda não daria pra cursar. Você tirar todo mês aquele valor x do seu salário para pagar um curso superior, pesa muito no orçamento. No meu caso apesar do convênio isso pesava muito. Nem todo mundo pode pagar um curso superior e quem pode tem que dar muito valor pra isso”, avalia a professora.
      E é justamente os preços que tem levado muito caxienses em busca de qualificação superior optando pelas faculdades de ensino a distância. Com aulas realizadas apenas uma vez por semana, ministrada por professores, através da internet e acompanhada por um monitor. Todos esses itens, associados a uma mensalidade baixa, os cursos são variados e podem custar a partir de R$ 150,00, frequentar uma faculdade tem ficado mais barato. Mas, a mestranda em educação a distância Ana Elisabeth Valadares faz uma ressalva. É necessário ter disciplina para não passar pela graduação a distância sem levar qualquer aprendizado na bagagem.
     “Toda qualificação é valida, mas você tem que levar em consideração a sua disciplina. Quando você frequenta a sala de aula uma vez por semana, estuda alguns conteúdos pela internet é necessário ter disciplina para ir buscar além do que você vê na sala de aula. É claro que essa é uma regra básica pra qualquer graduando, de qualquer instituição, regular ou não, mas quando você não precisa estar na sala de aula todos os dias é necessário ter cuidado para não se acomodar e achar que a internet é um meio facilitador para se obter um diploma de ensino superior, porque não é”, explica a educadora. 

SENSO DE PROPRIEDADE

       Não gosto deste senso de propriedade em Caxias, não gosto mesmo. Não me agrada em nada imaginar que qualquer pessoa pode ocupar os espaços públicos emporcalhando a cidade e sem que haja qualquer regulamentação nisso. Dia após dia, ano após ano tem sido esta a rotina dessa ocupação desordenada.
   Eles ocupam praças, ruas, pontes, invadem terrenos particulares, derrubam prédios centenários. É o senso de propriedade. O deles é bem diferente do meu. Governo de Todos, cidade de todos. Só queria esclarecer que a minha parte neste chão eu não cedi a ninguém. Gosto de tudo no seu devido lugar
      Gosto de imaginar uma cidade limpa, com ruas descongestionadas pelos ambulantes, onde o respeito às leis preparadas e aprovadas por nossos legisladores e administradores não é apenas um pedaço de papel. Mas este é o meu senso de propriedade. No de muitas pessoas Caxias ainda é uma grande Babel e enquanto não houver alguém que ponha ordem no caos na qual ela está se transformando, mais ocupações desordenadas irão acontecer, mais monumentos históricos serão derrubados, mais patrimônios públicos serão desrespeitados.

SELO I

Em todo Maranhão, 113 municípios que aderiram ao Programa Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012 começam uma nova etapa de atividades rumo à melhoria da vida de cada criança e adolescente.

SELO II

Dos 154 municípios inicialmente inscritos na iniciativa, 113 realizaram o 1º Fórum Comunitário do Selo UNICEF, em 2010, e agora são convidados a desenvolver atividades em temas da Participação Social.

SELO III

Realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com apoio da Petrobras e Rede Energia, o Selo UNICEF conta, no Maranhão, com a parceira técnica da Escola de Formação de Governantes do Maranhão e o Grupo de Apoio às Comunidades Carentes do Maranhão.

Combate

Em Caxias o CCZ está intensificando o combate a dengue. Carros fumacês estão percorrendo a cidade diuturnamente. Alguns bairros estão recebendo o veneno que combate o mosquito transmissor da dengue duas vezes por dia. Um nas primeiras horas da manhã e outra a tarde.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

AINDA DÁ TEMPO DE VACINAR O GADO CONTRA A FEBRE AFTOSA


     Termina dia 31 de maio a primeira etapa da vacinação contra a Febre Aftosa, mesmo assim ainda há criadores na região que ainda não vacinaram o gado. O criador José de Freitas, que possui cinquenta cabeças de gado, argumenta que a falta de recursos atrasou a compra do medicamento, que só foi feita na última segunda-feira, mas que ainda precisa ser aplicada nos animais que cria.
   “Atrasei, mas já vou aplicar a vacina. Todos os anos faço isso e não vou de jeito nenhum deixar de vacinar o meu gado porque prejudica tudo o que a gente faz, principalmente a venda da carne”, explica o criador.  Desde o dia 1° de maio, a Agência de Defesa de Agropecuária - AGED vem fiscalizando a aplicação e a venda da vacina aos criadores. De acordo com dados do órgão, a Regional de Caxias possui atualmente 156 mil cabeças de gado.
       Durante todo o mês, agentes da AGED visitaram as propriedades, principalmente as áreas mais remotas, explicando aos criadores a importância de vacinar e os prazos estabelecidos pelo órgão. De acordo com a Chefe da Unidade Regional de Caxias, Allannessa Araújo, a expectativa é que até o final da tarde o órgão alcance a expectativa de vacinar 90% do rebanho." Durante todo o mês conseguimos uma venda expressiva de vacinas. Somente ontem e hoje já atendemos mais de 200 criadores. Esperamos que até o final do dia todos os criadores compareçam a nossa sede, pois o prazo de venda das vacinas não será prorrogado", explica.
      Os criadores que ainda não compravam a vacina contra a febre aftosa, tem até às 18h desta terça-feira para comparecer à sede da AGED, e solicitar a vacina. Caso isso não aconteça as doses só poderão ser vendidas depois que o criador justificar a inadimplência e receber uma autorização da AGED. Além disso, ele receberá uma multa, que corresponde a 5 reais por cabeça não vacinada.
       Ao vacinar, o criador deve também comprovar a vacinação na AGED, por meio da nota fiscal da vacina. Caso a comprovação não seja realizada até a data o criador receberá uma multa adicional de 200 reais. Ainda de acordo com Allannessa Araújo, uma equipe de fiscalização da AGED atuará nos rebanhos que descumprirem a lei.

SOBRE O KIT GAY


Como pode a população do país que autoriza a união civil entre homossexuais, que exibe em novelas beijos gays, que permite a realização de paradas gays em diversas cidades, ainda se chocar quando um material educativo sobre homossexualismo pode ser distribuído para adolescentes de escolas públicas

Pura hipocrisia. As discussões sexuais estão chegando a crianças e adolescentes sem que sequer percebamos. Minha filha de oito anos outro dia me questionou o que era um homossexual. Na hora eu gelei, olhei pros lados e não tinha ninguém pra me salvar. Então disse a ela que era uma pessoa que gostava de namorar outra pessoa do mesmo sexo.

E isso é normal mamãe? Respirei fundo e para não confundir  sua cabecinha ainda infantil, disse que sim e que devíamos respeitar o que cada um fazia com a sua própria vida. “Quando você estiver um pouco maior, vamos conversar mais sobre isso, por enquanto vamos falar de coisas de crianças”. Ela juntou os brinquedos e saiu. Não tocou mais no assunto. Não sei se fiz certo, mas acho que ensinar a respeitar as diferenças ainda é a melhor forma de proporcionar esse tipo de educação sexual que deve começar dentro de casa. Desta forma seremos responsáveis sobre como e o que, e quando, os nossos filhos devem saber.

Aulas

Uma aluna do projeto Projovem rural, que estuda na unidade de ensino localizada no povoado Caxirimbu denuncia que os alunos do projeto, além de diversos estudantes do ensino regular estão sendo obrigados a assistir aula no corredor da escola.

Encontro

Dias 16 e 17 de junho acontece em São Luís o I Encontro Empresarial do Maranhão. O evento é realizado pela Federação das Associações Federais do Maranhão. Júlio Noronha, presidente da entidade percorrerá 14 municípios do interior do estado convidando os empresários destas localidades para participarem do encontro.

Segurança I

A Prefeitura de Timon irá colocar câmeras de segurança em algumas avenidas da cidade. O equipamento servirá para ajudar no monitoramento da segurança da população.

Segurança II

Serão seis câmeras de monitoramento localizadas em pontos estratégicos onde existe maior fluxo. Haverá uma câmera no cruzamento da Rua 70 e Presidente Médici, que terá um alcance de 3 km e faz um ângulo de 360 graus.

CULTURA: ENTREVISTA COM A HISTORIADORA JORDÂNIA PESSOA


"O livro é uma forma de socializar o conhecimento com a população de Caxias”

Para quem ainda não conhece a história de Caxias chegou este mês as livrarias caxienses a obra “Percorrendo Becos e Travessas: Feitios e Olhares das História de Caxias, a oportunidade para aqueles que querem saber um pouco mais sobre a história caxiense. A obra que possui mais de 400 páginas é uma coletânea de 18 artigos  escritos por professores diferentes da área de História e Letras e organizados pelas professores Jordânia Pessoa e Salânia Melo. “São saberes dos ditos e escritos de Caxias em múltiplas temporalidades”, como elas mesmas definem no prefácio da obra que foi editada pela gráfica  da Universidade Federal do Piauí. O livro que é resultado de um trabalho que durou quase dois anos de pesquisa, é uma forma de compartilhar, recontar e contar as histórias de Caxias com as particularidades sentidas por cada autor. Em entrevista exclusiva ao blog Notas de Caxias a organizadora e autora de alguns dos artigos contidos no livro, Jordânia Pessoa, conta um pouco mais sobre a obra e seu processo de captação.

NC- Como surgiu a ideia de reunir todos os artigos de alunos, ex-alunos e professores dos cursos de Letras e História em único livro?

Jordânia- Na nossa última especialização do curso de História que foi Teoria da História, eu colocava para alguns professores que seria interessante que o fruto dessa especialização fosse socializado com a comunidade caxiense. Algumas pessoas abraçaram essa ideia e daí fomos reunindo pessoas e elas foram abraçando a causa. Inicialmente nós queríamos lançar o livro pelo selo da Universidade Federal do Ceará, mas percebemos que ficaria distante para acompanhar a diagramação e acabamos optando por lança-lo pela federal do Piauí.

NC- Quais são os pontos que a senhora destacaria como curiosidades dessa obra?

Jordânia-  Nesses dezoito artigos temos a história de Caxias entre os séculos XIX e o XX. Nós temos perfis biográficos como o de Gonçalves Dias, na visão de um literato e de alguém preocupado com a educação. Temos o perfil de Francisco Dias Carneiro, um dos pioneiros da indústria têxtil em Caxias. Contamos ainda com o trabalho de uma das pesquisadoras que fala sobre o trabalho das operárias da fábrica de tecidos. Há ainda um artigo sobre um jornal de Caxias denominado “As Crisálidas” que era editado só por mulheres, dentre outros textos, o que deixou o livro com histórias bastantes diversificadas.



NC- O que a senhora destacaria como mais importante nesse livro?

Jordânia-  A questão da história de Caxias é que agora o meio acadêmico está publicando. Antes os livros que foram lançados eram livros escritos por literatos, juristas e agora nós temos um livro que foi publicado a partir de pesquisas do meio acadêmico.

NC- O que diferenciaria então essa obra das outras já existentes?

Jordânia-  Que a pesquisa feita pelo meio acadêmico tem um diferencial teórico e uma preocupação com a documentação. O que eu destacaria é que esta é uma obra produzida pelo meio acadêmico socializando com a comunidade caxiense. É a primeira vez que o curso de História da Uema socializa com a comunidade aquilo que é pesquisado, porque publicar ainda é muito caro e essa parceria firmada com a Universidade Federal do Piauí traz um respaldo para o currículo de quem preparou essa obra.

NC- Já que foi um livro feito por acadêmicos e professores quais foram as fontes de pesquisa que eles utilizaram para compor esses artigos?

Jordânia-  Nós temos como fontes jornais de época, temos fotografias e temos também o que nós chamamos hoje na história a metodologia da história oral. Ouvimos pessoas e a partir da fala delas nós transformamos isso em documentos na escrito. Então para compor o livro você tem: fontes emerográficas, fontes iconográficas e fontes frutos de entrevista.

NC-  A senhora então destacaria esses pontos como relevantes para a história de Caxias?

Jordânia-  Muito relevantes. Porque os alunos dos cursos de história eles pesquisam muito. Eles vão ao Instituto Histórico e Geográfico, vão a Academia Caxiense de Letras. Alguns alunos vão até São Luís fazer pesquisa. Agora mesmo nós tivemos uma ex-aluna que foi aprovada em um mestrado de História do Brasil na Universidade Federal do Piauí e isso serve para comprovar que os nossos alunos estão lendo uma bibliografia de alto nível e principalmente atualizada. Isso serve como exemplo também para mostrar que nós temos um perfil de aluno muito bom hoje frequentando a universidade. O que nós estamos fazendo agora é tentando socializar esse conhecimento. Temos muitos trabalhos que estão na gaveta e eles hoje precisam chegar até o conhecimento da população.

NC-    Enquanto organizadora, escritora e também educadora qual é o conhecimento hoje da população caxiense sobre sua própria história?

Jordânia-  Nós historiadores conhecemos nossa própria história do passado até mais do que quem vivenciou essa história, porque nós vamos atrás dos vestígios desses fatos. Eu vejo que Caxias tem uma tradição histórica muito grande mas hoje não há uma preocupação, principalmente por arte do poder público, de passar essa história para novas gerações. Não há um livro publicado, por exemplo, para que as nossas crianças já comecem a gostar da sua história local. Ainda falta isso e nós do meio acadêmico, estamos querendo preencher essa lacuna. Socializar o conhecimento para que as novas gerações conheçam a importância da história de Caxias.

NC- Mesmo a obra tendo esse estilo de artigo é uma leitura acessível para todos os públicos?

Jordânia- Procuramos ao máximo escrever em uma linguagem mais simples possível, mais acessível a acho que o resultado foi muito bom. Isso se refletiu até no lançamento, pois muita gente, um publico bem variado, fez questão de adquirir o livro. As pessoas continuam procurando pelo livro e receptividade está muito boa.

POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL FISCALIZA TRÂNSITO NA BR 316

       A Policia Rodoviária Federal está intensificando as fiscalizações na BR 316. A ação acontece em virtude do aumento do número de ocorrências registradas na BR no mês de maio. As fiscalizações são repentinas e em pontos estratégicos da BR. Em menos de vinte minutos de operação duas irregularidades foram notificadas. Em uma delas o condutor de moto José Messias de Araújo foi flagrando pilotando sua moto transportando mais pessoas, do que a capacidade da moto permitia. O motoqueiro ficou assustado ao ser parado pela barreira policial.

        “Quando vi já estava em cima. Mas eu não faço isso sempre não é porque a gente precisava ir de uma vez só, senão mia perder muito tempo”, argumenta o motociclista.
       Ainda de acordo com a PRF, o mês de maio já é um dos mais violentos de 2011 nas rodovias federais que cortam o Maranhão. Na primeira quinzena do mês foram registrados mais de quinze acidentes. Segundo o Inspetor Lindomar, algumas equipes estão cumprindo fiscalizações fora da escala de trabalho. A meta é diminuir as estatísticas redobrando as fiscalizações já que muitos acidentes acontecem justamente por causa da imprudência de condutores de carros e motocicletas.
    "Como o nosso efetivo é pequeno, algumas equipes vem trabalhando em dobro, em horários e locais alternados. Nosso objetivo é coibir a imprudência no trânsito", explica.     
      As rondas da Policia Rodoviária Federal estão sendo realizadas, ainda, em trechos que ligam Caxias à outras cidades, onde apresentam necessidade de uma fiscalização reforçada, como a área de balneários próximos à cidade de Timon. Nestes pontos a atenção é redobrada porque nesses lugares os motoristas costumam fazer consumir bebida alcóolica, o que pode facilitar a imprudência. Quem passa para a vistoria não fica muito satisfeito com a abordagem, mas acha que a policia está fazendo o seu trabalho.
      “É o trabalho deles não é mesmo. A gente não fica muito satisfeito não, porque as vezes perde muito esperando, mas se for para a segurança das pessoas a gente tem mais é que apoiar”, admite o motorista Celso Tavares.
      Conforme informações do inspetor da PRF a fiscalização acontece também nos trechos que ligam Caxias à Peritoró e Presidente Dutra, onde nos últimos dias foi registrado um aumento no número de assaltos na região. Em Caxias, a PRF é responsável por fiscalizar 740 quilômetros de rodovia que ligam a cidade a outros municípios, que abrange a área até São Mateus, e outras fronteiras, como Barra do Corda, Colinas e Timon.


COM REPORTAGEM DA JORNALISTA LORENA MIRANDA

ELAS SÃO CRIANÇAS

     Como se não bastasse iniciar as aulas da zona rural com atraso alunos que residem nas localidades Cajueiro, Lavras, Centro da Lagoa, Jabuti e Baixa do Engenho foram trocados repentinamente de turno. Ao invés de estudarem no turno vespertino, horário no qual foram matriculados, eles são obrigados a ir à escola a noite.

     O que mais indignou os caxienses é que estes alunos são apenas crianças. A mais velha tem em torno de onze anos de idade. As mães não aceitaram isso passivamente, nem deveriam. Elas querem não apenas a mudança de turno, mas uma explicação para esse imbróglio todo. São atitudes como esta que demonstram a falta de bom senso da gestão municipal. Até que ponto algumas pessoas ainda irão achar isso normal?

    Quem defende esse governo taxa denúncias como estas de vazias e fantasiosas, mas não são. É até contraditório, pois o município já foi premiado nacionalmente por estimular boas práticas educacionais, e isso não é piada ou pegadinha. Mas esse lado bom deve ser em outra Caxias. Na Caxias do Maranhão da realidade de dezenas de crianças elas não têm merenda, não tem transporte escolar e ainda são obrigadas a estudar a noite. Agora imagine se isso não seria bem pior se elas não fossem apenas crianças.   

Desculpa
Vamos aguardar para saber qual será a desculpa mentirosa que será inventada pela secretaria municipal de educação para esse ocorrido. Erro na hora de preencher as fichas de matriculas? Alguém trocou os alunos de horário por engano? Ou faz parte de alguma medida do Ministério da Educação que obriga crianças a estudar a noite?

Formação
A secretaria municipal de educação, Silvia Carvalho nem tem qualificação para cometer um desatino como este. Educadora por formação e labuta Silvia sabe que isso é contra a lei então.

Se colar
Assim como no resto da administração municipal tudo vai na base do se colar colou. Como as mães ainda não tinham reclamado as crianças estavam estudando de noite, agora que aconteceu uma cobrança ela garante que vai conversar com as mães sobre o assunto.

Denúncias
Mas uma denúncia grave que precisa ser apurada. Com tantos absurdos o que precisa ser trocado não é a chefe da pasta, mas o gestor municipal que dá a palavra final sobre todas as decisões municipais. Mas assim como em todas as outras vezes, neste caso ele também vai fingir que não estava sabendo de nada disso

quinta-feira, 26 de maio de 2011

OCUPAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS É DESORDENADA

Fato comum em Caxias. Ambulante ocupa ponte com a venda de milho

Se há uma realidade que continua a mesma no município de Caxias é o crescimento e ocupação desordenada do Centro urbano, cada vez mais ocupados por ambulantes. Agora, além de roupas, panelas, carrinhos com lanche e muitos outros objetos, é a pirataria que voltou a invadir as ruas da cidade. DVD´s e CD´s estão sendo trazidos principalmente de cidades vizinhas.  
       Os camelôs cadastrados junto ao Sindicato dos Camelôs e Ambulantes de Caxias são obrigados a enfrentar a concorrência desleal daqueles que, além de não pagar os impostos cobrados pela formalidade, ainda ficam sem pagar a taxa de contribuição mensal cobrada pelo Sindicato, que fica em torno dos R$ 5,00.
      Mas este é o menor dos problemas. A informalidade está levando poluição visual e sujeira aos logradouros públicos. Principalmente as praças e ruas do Centro. A ocupação fere o Código de Postura do município. Mas o poder público parece não se importar com a ocupação, pois nem mesmo a calçada que fica em frente à Prefeitura foi poupada da atividade dos ambulantes.
      “A minha banca não tem nem dois anos. Não vou dizer que dá pra tirar uma grande quantia todo mês que não dá, mas a gente vai sobrevivendo. Eu nunca nem pensei nessa história de me inscrever em sindicato, até porque eles não fazem nada pela gente mesmo”, argumenta a ambulante Jacinta Gomes dos Santos.
      Em algumas cidades a ocupação dos espaços urbanos é cobrada pela Prefeitura. São taxas que variam de valores conforme as leis de cada cidade. Em Caxias a Prefeitura não cobra nada deste tipo para os ambulantes, em contrapartida eles têm um pacto com alguns lojistas do comércio formal, pois são no prédio deles que guardam as bancas e as mercadorias, para não ter que levar e trazer todos os dias de casa. As taxas cobradas pelos lojistas são as mais variadas. Desde R$ 15 a R$ 50 por mês. Sobre essa simbiose, nenhuma das partes gosta de comentar, mas é uma forma de evitar que os lojistas, reclamem da ocupação desenfreada que tapam a frente de suas lojas.


           Calçados, artigos para casas, remédios caseiros, temperos e alimentos são os setores que mais crescem. As verduras e frutas estão deixando o espaço do mercado central para ocupar o calçadão no Centro da cidade. A batalha entre os vendedores e os fiscais da Secretaria de Urbanismo, travada no ano passado para a retirada dos primeiros destes locais, foi vencida pelos vendedores ambulantes. Além dos carrinhos, eles ocupam as ruas e calçadas com engradados e sacos de frutas e verduras.
      Basta apenas amanhecer o dia para o ambulante Luís Carlos Lima, 23 anos, colocar tudo o que precisa vender durante o dia no carrinho de madeira comprado em duas prestações de R$ 100. Ele sabe que ocupa com seus produtos um local indevido, mas revida as alegações do Código de Postura, informando sobre as contas para pagar e a família que tem para sustentar. Todos os dias ele empurra cerca de 50 kg de verduras, durante quarenta minutos, do bairro onde mora, no Antenor Viana, até o Centro da cidade. Uma parte da mercadoria fica no bairro onde mora, mas o lucro maior vem do que é vendido no Centro.
       “A gente já enfrentou muita briga com a Prefeitura até que eles deixaram a gente de mão. Daqui nós não vamos sair. Eles podem colocar a gente pra correr um dia, mas depois a gente volta. Sabemos que não é certo. Tem gente que reclama da bagunça, de tudo. Mas vamos fazer o quê se é daqui que a gente ganha nosso pão?”, questiona o vendedor.
        Maria das Graças dos Santos trabalha como camelô há mais de vinte anos. Ela divide a mesma aflição de Luis Carlos, ao questionar que este é o único ganha pão de algumas famílias, mas ela ressalta que não tem muito que reclamar, pois da banca de artigos populares ela já conseguiu sustentar as duas filhas. A camelô afirma que é necessário redefinir os locais adequados para a ocupação dos ambulantes e camelôs.
        “De fato eles estão invadindo tudo que é espaço. A gente já está aqui há mais de dez anos, quinze ou vinte. Já nos conhecemos, nos organizamos, compramos nossa briga para estar aqui. Eles não. Eles chegam de mansinho e vão colocando esse monte de coisa, tão ocupando todos os espaços, está virando uma bagunça”, reclama a vendedora.

CRIANÇAS DA ZONA RURAL SÃO OBRIGADAS A ASSISTIR AULAS DURANTE A NOITE


As mães dos estudantes que residem nos povoados  Cajueiro, Lavras, Centro da Lagoa, Jabuti e Baixa do Engenho estiveram na tarde desta quarta-feira na cidade de Caxias. O objetivo da visita foi a tentativa frustrada de conversar com a secretaria municipal de educação Silvia Carvalho, cuja sede da secretaria fica localizada no Centro de Cultura.
       Elas reivindicam a mudança de horário dos filhos, que são alunos da escola localizada no povoado Baú, que é polo educacional da região. Segundo as mães, os alunos foram matriculados para estudarem durante a tarde, mas desde que as aulas dessa localidade tiveram inicio há duas semanas, os alunos foram comunicados que em vez da tarde, terão que estudar a noite.
       Os pais afirmam que não foram comunicados pela Secretaria Municipal de Educação com relação a medida, e que mesmo que fossem comunicados, não concordariam com tal mudança. Segundo as mães, a maior parte dos alunos que foram obrigados a trocar de horário repentinamente são crianças, algumas deles  tem pouco mais de onze anos de idade. Para as mães o fato das crianças estudarem a noite é um absurdo e coloca em risco a própria segurança desses menores, por isso a mudança de horário é cobrada.
      “Nós não vamos aceitar essa situação, porque os alunos são prioridades e nós queremos que eles estudem no horário em que foram matriculados”, afirma, Eliane Pereira, suplente de secretaria da associação  de moradores do povoado Lavras.
       Na porta do Centro de Cultura, cujas dependências servem de abrigo para a secretaria municipal de educação, as mães dos estudantes chegaram a esperar por horas em busca de uma solução para esse problema. “As mães estão aqui pra conversa. Nós não queremos briga, só queremos educação pros nossos filhos”, afirmou a presidente da associação de moradores do povoado cajueiro, Rita Maria da Silva.
      As até que tentaram conversar com a secretária de educação Silvia Carvalho, mas a assessoria da secretaria afirmou que ela havia ido a São Luís, mas que conversaria com as mães na próxima quinta-feira, durante a tarde, na própria sede da comunidade Lavras. As cerca de 30 mães, voltaram as suas casas, afirmando que se a secretária não tomar alguma medida para resolver a situação e não comparecer ao encontro combinado com as mesmas elas ingressarão com uma ação no Ministério Público  pública denunciando a repentina mudança de horário dos estudantes da rede municipal.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PARTICIPE: HOJE É DIA DO DESAFIO



      O município participa pela quinta vez da mobilização do Dia do Desafio que aconteceu durante toda esta quarta-feira. A cidade que já foi tricampeã em mobilização física quer o titulo novamente e para isso bastou que a população se envolvesse em pelo menos quinze minutos de atividade física no dia do evento, para quem é praticante de exercícios físicos ou não.
        Durante a quarta-feira as atividades pelo Dia do Desafio aconteceram na sede da Praça do Panteon. Estudantes, funcionários públicos e a comunidade em geral participaram dos exercícios. A estudante Sandra de Souza participou da mobilização logo pela manhã. Ela disse que não tem o hábito de fazer exercícios mas gostou de participar do Dia do Desafio.
      “Foi muito divertido porque você faz exercício de uma forma alegre e não é aquela coisa num ambiente fechado e parado”, revela.
      Como toda e qualquer atividade física é validas durante o Dia do Desafio danças culturais também foram apresentadas como parte dessa participação. O público da terceira idade deu exemplo aos mais novos e participou com entusiasmo da competição. A aposentada Maria Isabel Feitosa, 62 anos, mostrou que força de vontade é o principal ingrediente para encarar as atividades físicas.
     “Todos os dias eu caminho pra manter a saúde, saio de manhazinha cedo, antes do sol sair com as minhas amigas. Dançar aqui é pouco pra quem está acostumada a fazer caminhada”, garante a aposentada.
      Mais do que animação o Dia do Desafio quer despertar a consciência da população para a atividade física. A competição que é organizada pelo Serviço Social do Comércio aconteceu em diversas cidades do Brasil e do mundo. Todos os anos duas cidades, com número populacional semelhante, competem entre si para saber qual delas consegue mobilizar um número maior de pessoas.
      A cidade de Caxias está competindo este ano contra a cidade de Mantalizo, localizada no México. Vence a competição a cidade que conseguir mobilizar mais pessoas na prática de uma atividade física.  As atividades devem ser registradas no número (9090) 3521-3862.

LAVRADORES CARENTES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM CAXIAS


         No mercado central, que é onde hoje se concentra mais de 50% da venda de frutas, verduras e hortaliças entre os caxienses quase tudo vem de estados como Ceará e Pernambuco. De Caxias mesmo só chegam às hortaliças, como cheiro verde, alface, couve flor, pimentas e algumas leguminosas como a abóbora, macaxeira e o milho. Mas esta é uma produção tímida e que pouco abastece o consumo local. Na opinião da diretora da Agerp- Agência de Pesquisa e Extensão Rural de Caxias, Marta Surama Vieira o principal agravante para a impulsão da agricultura familiar em Caxias é uma organização na própria cadeia produtiva do agricultor e a total ausência de assistência técnica.
       “Na questão da extensão rural hoje é necessário que se faça um estudo sobre a situação da agricultura familiar. O crédito existe, os juros são baixos, mas ainda não há um controle de toda a cadeia produtiva. E isso implica desde a produção até a comercialização. Tem que existir uma rotatividade no fornecimento desses alimentos. O que é mais triste ainda é que ele não está produzindo excedente. Na maioria das vezes ele produz apenas para a sua subsistência. Precisamos tirar esse agricultor familiar da condição de agricultor itinerante. Ele precisa trabalhar com mecanização de forma racional. Isso é o grande desafio que temos hoje”, aponta Marta Surama.  
      Mas segundo ela nem tudo está perdido. Há alguns exemplos em Caxias, mesmo poucos, de agricultores que conseguem viver do que produzem e ainda conseguir lucro isso, fugindo da agricultura de subsistência.
       “Aqui mesmo no terceiro distrito nós temos a família de um agricultor que tem sua terra e os filhos residem com ele, assim como a família dos filhos e todos vivem da agricultura. Do plantio de milho, feijão, arroz e eles não cultivam apenas para comer. Eles conseguem ter lucro com o que produzem. São raros os casos, mas eles existem e isso se deve, sobretudo a racionalidade do agricultor que soube entender a potencialidade das terras que possui e principalmente saber explora de forma inteligente”, enfatiza.
       Marta Surama destaca que muitos agricultores as vezes nadam contra a corrente e teimam em investir em culturas agrícolas para a  qual o terreno não é propicio e muito menos o perfil do agricultor é adequado para aquela finalidade.
        “Tem agricultor  em Caxias que quer plantar hortaliça mas a terra que possui não tem água nem como irriga-la. Tem gente que quer criar gado mas o terreno não tem espaço suficiente para isso, tem gente que quer plantar banana, mas a terra não é adequada. E é aí que a assistência técnica faz a diferença porque além de dar suporte ela estuda a potencialidade de cada um, fazendo com que essas linhas de crédito sejam aplicadas em algo que irá apresentar rentabilidade”, argumenta

O EMPREITEIRO


Vou lhes contar algo que aconteceu há alguns dias em uma famosa prefeitura do interior do estado. Certo empreiteiro prestou um serviço para essa administração para realizar obras de recuperação de meios fios e afins. Ele cobrou por cada metro recuperado a quantia de R$ 12,00. Chegou a pedir dinheiro adiantado para a compra do material, mas, o gestor que o contratou disse que era pra ele ir tocando o serviço que iria dar um jeito de liberar dias depois até metade do valor total do serviço.

O dia fatídico chegou. Na papelada que precisava assinar, aqueles documentos que o TCE passa os olhos e que as Prefeituras precisam ter para prestar contas do que gastam, o empreiteiro percebeu que o valor do metro a ser pago era R$ 20,00 e não apenas doze como tinha cobrado. Mas eis que o secretario de infraestrutura foi logo explicando que o moço só ia receber mesmo os R$ 12,00 combinado e o restante iria ser aplicado para pagar outros gastos. O empreiteiro bateu o pé e disse que não ia assinar nada, a não ser que recebesse de fato os vinte reais que constava na nota que seria obrigado a assinar.
O tal secretario ainda tentou argumentar que muitos que prestavam serviço para esta Prefeitura faziam isso. Assinavam um valor maior, mas, recebiam menos pelos serviços prestados. O empreiteiro não voltou atrás e a tal Prefeitura foi obrigada a pagar o que constava nas notas.

Atentos
Eu, no lugar desse pessoal ficaria mais atento às negociações. Se eu, que não convivo com esses pares, já estou sabendo como funciona o desvio de recursos dessa famosa Prefeitura, imagina a Justiça. Afinal crimes perfeitos não existem apenas bons maquiadores de contas públicas.

Óculos
Mais de 120 alunos do Programa Brasil Alfabetizado no município de Caxias vão passar a ver o mundo com um olhar diferente. Isso porque após ficarem anos com a visão comprometida por problemas visuais, agora terão a chance de enxergar a tudo sem qualquer limitação, o que deverá auxiliar e muito no aprendizado.

Desafio
Pessoas de todos os cantos da cidade estão sendo convidadas a participar hoje de mais uma edição do Dia do Desafio. O evento que acontece simultaneamente em diversas cidades espalhadas pelo mundo é promovida em Caxias pelo SESC.

Concentração
A concentração será na Praça do Panteon a partir das oito horas da manhã. Quem quiser pode ir sozinho, organizar uma turma ou equipe. Aqueles que não podem sair de casa ou do trabalho podem praticar qualquer atividade física em casa mesmo. O importante é não deixar de participar.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

AGUENTAM CALADOS


O Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintrap) convocou os seus filiados para discutirem trâmites burocráticos da categoria esta semana e foi à baila a pauta de reivindicação salarial. Os barnabés caxienses não podem se queixar. Pela primeira vez em muitos anos recebem os salários religiosamente em dia, e por vezes até antecipado. O comércio hoje faz questão de ter esse profissional como credor. Mas, como em tudo há um mas...eles ganham pouco. Um piso salarial que beira a piada. Mais de 50% deles recebem apenas um salário mínimo e quando no rodapé do contracheque estão discriminados os descontos, esse valor cai drasticamente.
E o que eles fazem para mudar essa situação? Nada. Aguentam calados. Já ouvi muita gente argumentar que é melhor ganhar pouco do que não receber nada, ou receber como meses de atraso como aconteceu inúmeras vezes. E é assim que a banda tem tocado por aqui. Desde 2005 o piso salarial da categoria é apenas um piso salarial, se é que vocês me entendem. Nenhum centavo a mais. E ninguém vai brigar por isso não, a chiadeira é só quando os “graúdos” não estão ouvindo. Deve ser por isso que muita gente vira a casaca e de vez em quando jura que já era Coutinho desde criancinha.

Contemplado
O município foi contemplado com mil bolsas do programa Pro Jovem Trabalhador. Apesar da titulação não é o secretário do trabalho Adelmo Soares quem vai gerir o programa, mas a secretaria de assistência social. Será que HC não confia o suficiente no ex-vereador?

Amuado
Afinal foi ele um dos primeiros a colocar no colo Leonardo Coutinho, o rebento da família que por enquanto vai representando a família na sucessão de 2012. Adelmo Soares nem deveria ficar amuado, já deveria até ter se acostumado. Afinal HC é assim mesmo, passa por cima de quem ele quiser para que não interfiram em seus interesses. Mil bolsas, a cem reais cada, são mil votos extras não é mesmo.

Titulo
A historiadora Jordânia Pessoa, professora do CESC/UEMA e uma das organizadoras da obra “Percorrendo Becos e Travessas: Feitios e olhares das Histórias de Caxias será agraciada com o titulo de cidadã caxiense nesta segunda-feira em sessão realizada pela Câmara Municipal.

Livros
Jordânia escreveu outros títulos “Entre a Tradição e a Modernidade: A Belle époque Caxiense” é um deles e também se propõe a fazer um resgate da historia de Caxias, apesar da autora não ter nascido neste solo é grande o seu interesse pela cultura e historia local.