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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

NÚMERO DE CASOS DE TUBERCULOSE CONTINUA ALTO EM CAXIAS


Dados da Organização Mundial de Saúde estima que anualmente dez milhões de pessoas em todo o mundo são vitimadas pela turberculose. Desse total quatro milhões são mulheres e crianças, pelo menos dois milhões de pessoas morrem vitimas da doença. Em Caxias somente no ano passado foram confirmados 42 casos de tuberculose e o que mais chama a atenção é que a maioria das vitimas, que já estão em tratamento na rede  municipal de saúde, são adultos acima de quarenta anos.
       São casos que ainda preocupam porque os pacientes são buscam tratamento quando a doença já está avançada e outras pessoas já contraíram a doença. Apesar de ter um tratamento o preconceito ainda existe e quem já confirmou a contaminação ainda tem vergonha de assumir que é portador do bacilo de transmissor da tuberculose. A aposentada C.M. de 63 anos, ela sente vergonha de ter seu nome revelado, descobriu que tem a doença há três meses, desde então faz o tratamento e sabe que ainda precisa passar mais alguns meses tomando corretamente a medicação até que esteja completamente curada.
        “É ruim quando você percebe que tem a doença porque a família não aceita isso muito bem, porque ainda é um nome feio e você acha logo que vai morrer, o que não é verdade. Eu aprendi com o médico que basta separar as coisas e se cuidar que a gente fica bom”, explica a aposentada.
        E ela tem razão. Apesar dos sintomas, eles melhoram com poucas semanas de tratamento, mas ele precisa ser mantido por seis meses para garantir a cura. Se a pessoa parar o tratamento antes dos seis meses, as bactérias que sobram são as mais resistentes, e quando elas se multiplicarem a pessoa vai ter que fazer um novo tratamento, com medicamentos diferentes, e às vezes com efeitos colaterais piores. “Não é preciso ter medo de quem está tratando de tuberculose, porque a pessoa deixa de ser contagiosa com 15 dias de tratamento. O risco de contágio está nas pessoas que ainda não sabem que tem a doença”, explica o diretor da Vigilância Epidemiológica, Salomão Xavier Sobrinho.
Tratamento-      Infelizmente nem todos os casos detectados no município são curados, isso porque alguns pacientes ainda teimam em abandonar o tratamento antes de completar os seis meses estipulados para a sua conclusão. E isso se dá principalmente por causa dos inúmeros medicamentos que os pacientes são obrigados a tomar todos os dias.
        É por isso que tratar a tuberculose requer acima de tudo paciência. Para evitar essa dissidência na fase mais importante de combate que o tratamento, os agentes comunitários de saúde fazem visitas regulares aos pacientes tratados na rede municipal. Eles fazem uma avaliação com perguntas e principalmente verificam se os medicamentos estão sendo tomados regularmente como está prescrito na receita médica. Além disso, quem para de se tratar é orientado a não faze-lo e a procurar um médico em casos de efeitos colaterais no uso da medicação, que o que geralmente leva os pacientes a abandonar o seu uso, além da rigorosa rotina de ter que toma-los todos os dias.