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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

AUDITORES DA CGU ESTÃO EM CAXIAS

        Auditores da Controladoria Geral da União farão uma varredura nas contas da Prefeitura de Caxias. O objetivo é fiscalizar gastos e receitas feitos na Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. Esta não é a primeira que atual gestão passa por esse tipo de fiscalização feito pela CGU, ainda em 2009, durante o primeiro mandato do atual prefeito a mesma fiscalização foi realizada e abrangeu também setores da saúde e da educação.
        O resultado da fiscalização divulgado em 2010 constatou uma série de irregularidades ainda no primeiro mandato, dentre eles licitações viciosas e fraudulentas, desvios de recursos públicos na educação e na saúde e ainda recursos que chegaram aos cofres públicos da cidade, mas que não foram aplicados na sua destinação.
        O trabalho da CGU, que começou nesta segunda-feira, consistirá na análise de toda a documentação dos recursos empregados na cidade, desde a sua chegada aos cofres públicos a conclusão de cada trabalho executado. Ainda não há uma previsão de quando a fiscalização será concluída, mas a fiscalização está em Caxias mediante sorteio. A CGU chega ao município depois que uma série de denúncias de irregularidades nos cofres públicos foram veiculadas pela imprensa maranhense e também pelo Ministério Público que há meses vem investigando várias delas dentro da cidade. Algumas denúncias inclusive foram acolhidas pelo MP como a contratação de mão de obra sem concurso público, falta de merenda escolar, a não construção e reforma de escolas municipais, dentre outros, mesmo os recursos que deveriam ser aplicados nesta finalidade já estarem disponíveis há vários anos nos cofres da Prefeitura.
FISCALIZAÇÃO-    As ações de fiscalização da CGU foi criada desde 2003, o programa já fiscalizou 1.821 cidades, o equivalente a 32,7% dos municípios brasileiros. Com as novas regras em vigor, nas cidades com até 50 mil habitantes, a fiscalização vai incluir repasses feitos pelos ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). No sorteio realizado este ano além de Caxias outras 59 cidades também recebem a equipe de auditores da CGU.

       

REPERCUTIU POUCO

A Prefeitura de Caxias já deixou claro que não vai anular o processo licitatório que beneficiou a empresa Quartorzebis Markentig e Publicidade com sede em São Luís. A licitação foi embargada pelo Ministério Público após serem constatadas irregularidades em uma licitação cheia de fraudes. A Quatorzebis embolsará três milhões de reais de maneira irregular. E o que a população pensa a respeito? Nada.
O assunto pouco repercutiu por aqui. É como se apenas uma meia dúzia de pessoas estivessem a par do assunto e isso inclui também a imprensa local, que infelizmente só se detém a assuntos óbvios e corriqueiros. Quem perde é a população, que não pode reclamar quanto à atuação de nossos gestores. Eles metem a mão, roubam, desviam, praticam licitações fraudulentas e fica tudo por isso mesmo. Os caxienses contribuem para isso e não podem reivindicar nada, porque nem mesmo enquanto cidadãos são cumpridores dos seus deveres.
Não proponho um impeachment do atual prefeito, não é isso, até porque o seu mandato foi legitimado pela Justiça e a corja que os cercam. Mas ainda acredito que a Justiça ainda é o único meio para se estancar a anseia de poder e roubalheira dos maus gestores.
REUNIÃO                  
A Policia Rodoviária Federal em reunião com outros órgãos de segurança do município propôs a criação de uma campanha educativa para o condutor caxiense. A crença é de que com esta medida os números de acidentes reduzam drasticamente.
CAMINHADA
Dia 16 de Dezembro o Sistema Veneza de Comunicação realizará uma Caminhada pela Paz. O evento percorrerá as principais ruas da cidade e envolverá diversos segmentos e a comunidade caxiense.
PROIBIÇÃO
Denúncia que chega a coluna é de que o vereador Catulé estaria proibindo um funcionário da Prefeitura, que trabalha e reside na localidade Nazaré do Bruno de concorrer ao cargo de presidente da associação de moradores do povoado, sob a ameaça de demissão.
ENVOLVIMENTO
Em Caxias é comum os vereadores com mandato se envolver neste tipo de eleição, pois os vencedores representam fortes cabos eleitorais durante as campanhas promovidas pelo TSE.

VACINAS CONTRA A FEBRE AFTOSA JÁ ESTÃO DISPONIVÉIS

     A segunda etapa da campanha contra a febre Aftosa começou no último domingo e já está mobilizando as lojas de produtos veterinários em Caxias. Muitas delas já reforçaram seu estoque com a vacina para garantir que nenhum criador fique sem ter acesso ao produto durante o período de vacinação do gado.
         “Quanto antes ele vacinar melhor, porque ele poderá comprovar com mais rapidez que fez a imunização”, revela o veterinário Francildo Sá.
          Mesmo com a estação chuvosa intensa na primeira etapa de vacinação, que aconteceu em maio, Caxias conseguiu vacinar 98% do rebanho. Mesmo com todos os problemas provocados pela estação chuvosa, o município ainda conseguiu ficar entre as três cidades maranhense que obtiveram os melhores índices de vacinação contra a aftosa.
        Nessa etapa que começa agora em novembro a meta é vacinar o rebanho de 150 mil cabeças de gado dos nove municípios que compõem a regional. O resultado dessa etapa pode ser decisivo para a cidade que receberá ainda este no a visita dos auditores do Ministério da Agricultura. A análise servirá para reclassificar o município que pode passar para baixo risco de contaminação da aftosa.
         “Se o Maranhão passar para baixo risco isso será importante porque nos iremos conseguir a abertura de muitas portas comerciais para o Estado, inclusive a possibilidade de se importar a carne produzida aqui e isso é bom pra todos, principalmente para o criador que terá atestado um rebanho de qualidade”, lembra a chefe da Agência de Defesa Agropecuária, Alanessa Costa.
         A vacina contra a febre aftosa não é doada para os criadores, mas vendida em todas as farmácias veterinárias. Mesmo com a venda os criadores demonstram total preocupação em manter a vacinação do gado em dia. É o caso do criador José Francisco Soares, que tem pouco mais de vinte cabeças de gado, mas não descuida da imunização anual dos seu animais.
           “Isso representa uma segurança pra gente que pode vender o gado que ele vai passar tranquilamente nas barreiras porque a gente tem como provar que ele foi vacinado”, destaca o criador.
          A febre aftosa é a doença que contamina o gado e que mais causa prejuízos comerciais. Os prejuízos são causados pelas perdas diretas devido aos sinais clínicos, com conseqüente queda na produção, e pelas perdas indiretos através dos embargos econômicos impostos pelos países importadores. Por ser altamente infecciosa, o vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.