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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 5 de julho de 2011

BAILARINA CAXIENSE INTEGRARÁ O BALÉ BOLSHOI NA RUSSIA

         Os bailarinos da Cia. Jovem do Teatro Bolshoi no Brasil, Bruna Gaglianone e Erick Swolkin foram convidados pelo Teatro Bolshoi de Moscou para integrarem a companhia profissional do Balé Bolshoi de Moscou. No próximo dia 10 de julho os bailarinos partem para a Rússia e iniciam o processo de negociações e exames médicos no período de um mês até a admissão na companhia, começando na temporada em setembro de 2011 permanecendo até 2012.
         O bailarino Erick Swolkin, 20 anos, nasceu na grande São Paulo e ainda menino mudou-se com seus pais para a cidade da dança, em Joinville, Santa Catarina. O balé só entrou em sua vida quando participou das etapas de motivação e seleção do Bolshoi Brasil na escola agrícola de Rio Bonito, em que estudava na época.
         A bailarina Bruna Gaglianone, 20 anos, nascida em Caxias no Maranhão, se criou e iniciou na dança em São Luís. Foi nas aulas de ginástica que conheceu a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Por incentivo de um professor e da sua mãe, participou das seletivas da instituição, e, para sua surpresa, passou em primeiro lugar. Logo na segunda série do Bolshoi Brasil recebeu um prêmio que ficaria em seu currículo para sempre: estudante destaque Galina Ulanova, recebido na Rússia.
      Ambos estudaram oito anos na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, a base de seu aprendizado é o Curso Técnico da instituição. Formaram-se em 2009 e foram contratados pela Cia. Jovem.
Agora a realização é plena. Convidados pelo Teatro Bolshoi de Moscou os bailarinos receberam a noticia com surpresa e felicidade. Bruna e Erick são pura expectativa, enquanto aguardam a realização desse sonho, chegam cada vez mais perto de fazer parte da companhia de Ballet Bolshoi da Rússia.

PARABÉNS CAXIAS: 175 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLITICA

        A história de Caxias começa, no século XVII, com o Movimento de Entradas e Bandeiras ao interior maranhense para o reconhecimento e ocupação das terras, às margens do Rio Itapecuru, durante a invasão francesa no Maranhão, principalmente, com o trabalho valoroso dos missionários religiosos em busca de almas para a fé cristã.
        O local onde se acha situada a bela cidade de Caxias foi, primitivamente, um agregado de grandes aldeias dos índios Timbiras e Gamelas que conviviam pacificamente com os franceses. Porém, com a expulsão dos franceses do Maranhão, em 1615, os portugueses reduziram tais aldeias à condição de subjugadas e venderam suas populações, como escravos, ao povo de São Luís.
         Várias denominações foram impostas ao lugar, dentre as quais: Guanaré - denominação indígena -, São José das Aldeias Altas, Freguesia das Aldeias Altas, Arraial das Aldeias Altas, Vila de Caxias e, finalmente, através da Lei Provincial, número 24, datada de 05 de julho de 1836, fora elevado à categoria de cidade com a denominação de Caxias. Foi na Igreja de São Benedito que, em 1858, o antístite da Igreja Maranhense, Dom Manoel Joaquim da Silveira, denominou Caxias com o título: "A Princesa do Sertão Maranhense".
         É bom lembrar que, ao contrário do que muita gente pensa, o nome Caxias não se atribui a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército Brasileiro. Ele, sim, recebeu o título Barão de Caxias, por ter sufocado a maior revolta social existente no Estado do Maranhão: a Balaiada. A cidade de Caxias foi palco da última batalha do movimento revoltoso. Posteriormente, já em terras do Rio de Janeiro, o Barão de Caxias fora condecorado, novamente, com o título de Duque de Caxias.
         Geralmente quando os portugueses criavam, num lugar - Vila - davam-lhe o nome, às vezes criando uma homônima do Reino nas Colônias. Inicialmente, a grafia "Cachias" viera de Portugal, que se refere a uma excelente Quinta Real que existia nos arredores de Lisboa perto de Oeiras (Portugal) outra bonita quinta do Márquez de Pombal, que era também residência real. Nessa área existia uma estação de caminho de ferro de Cascaes, onde cascaes é lugar que tem uma estação balneária, com água excelente e caldas térmicas muito procuradas para o tratamento de paralisias e reumatismo.
        Situada na meso-região do leste maranhense e na micro-região do Itapecuru, Caxias tem uma área de 5.313.10 Km² dentre os 333.365,00 Km² do Estado e está a 365 quilômetros da capital do Maranhão, São Luis, e, atualmente, tem uma população de, aproximadamente, 156 mil habitantes. Geograficamente, em relação ao território nacional, o município de Caxias está localizado na região Nordeste do Brasil, Oeste do Norte Brasileiro e a Leste do Estado do Maranhão.
      Delimitada, a atual área do município equivale somente a 45,45% da área original de 11.691 Km², antes das emancipações de Timon, Aldeias Altas, Coelho Neto, Codó, São João do Sóter. É limitada; ao norte pelos municípios de Codó, Aldeias Altas e Coelho Neto; ao sul pelos municípios de São João do Sóter, Governador Eugênio Barros, Parnarama, Matões, e Timon; ao leste pelo Estado do Piauí; a oeste pelos municípios de Buriti Bravo e Gonçalves Dias.
        Para o orgulho de todos caxienses, a cidade de Caxias está eternizada pelos seus filhos: o poeta, Antônio Gonçalves Dias, e o filósofo, Raimundo Teixeira Mendes, em dois dos principais símbolos nacionais: o Hino Nacional Brasileiro e a Bandeira Nacional Brasileira, respectivamente.
        No Hino Nacional Brasileiro, há em uma das suas estrofes dois versos do poeta Gonçalves Dias: "Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida em teu seio mais amores."
Na Bandeira Nacional Brasileira, há a insígnia no centro extraída do Lema Positivista escrito pelo seu idealizador e filósofo caxiense Teixeira Mendes: "O povo brasileiro, assim como a maioria dos povos ocidentais, acha-se urgentemente solicitado por duas necessidades, ambas imperiosas e que se resumem em duas palavras: "ORDEM E PROGRESSO".

Devemos, pois, pugnar por essas características, e, sobretudo, pelo cunho cívico de amor a nossa terra.

TEXTO: WYBSON CARVALHO- POETA, JORNALISTA E MEMBRO DA ACADEMIA CAXIENSE DE LETRAS

PATRIMÔNIO HISTÓRICO PRECISA DE ATENÇÃO

      Em menos de um ano já é impossível calcular quanto prédios e casas antigas, datadas dos séculos XVIII, XIX e começo do século XX já foram destruídas em Caxias para dar lugar a imóveis modernos e cujo destino quase sempre é a criação de kitnetes para o aluguel ou prédios comerciais modernos e suntuosos.
       Na batalha contra a destruição, quem está vencendo são os proprietários dos imóveis. Sem a consciência da valorização e preservação da história do município eles derrubam os edifícios sem se preocuparem com essa preservação.
     Vencer a batalha contra o descaso para com esses prédios não tem sido fácil. Primeiro porque o Centro Histórico, apesar de tombado pelo Governo do Estado desde 1990, é constituído por prédios de propriedade particular, e segundo porque não há ainda no município um órgão especifico com poderes suficiente para fiscalizar, multar e acionar judicialmente aqueles que persistem nessa destruição. Há ainda a falta de consciência de preservação entre os proprietários que não são leigos. Geralmente são empresários, advogados ou contadores. Pessoas esclarecidas e com poder aquisitivo suficiente para investirem em projetos que preservem pelo menos a fachada dos prédios, como já é executado em algumas cidades.  
       
      

EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

        Mais um acidente de trânsito marcou o final de semana em Caxias. Um ciclista se chocou com uma motocicleta em plena Avenida Santos Dumont e veio a óbito. Mais um caso para engrossar a triste estatística dos acidentes de trânsito na cidade, cada vez mais rotineiros. E se estes acidentes acontecem não encontram no poder público culpados.
     Caxias é hoje uma das cidades do interior do estado mais bem sinalizadas. Tartarugas, semáforos, faixas e afins. É claro que alguns locais ainda necessitam de mais sinalização, mas é preciso que as autoridades também preparem os condutores para desempenharem o seu papel no trânsito. Os acidentes registrados são sempre oriundos de uma infração. Falta respeito e educação de quem está ao volante ou pilotando uma moto.
     É necessário anda acabar com um velho hábito entre os caxienses, e que deve estar disseminado em muitas cidades brasileiras, a de que os menores podem conduzir motos ou carros sem estarem habilitados. Se não for proporcionada uma educação para o trânsito em Caxias, mais acidentes continuarão a acontecer deixando mães seus filhos, e filhos sem seus pais.

Aniversário I

O município de Caxias celebrou ontem 175 anos de emancipação política, mas não pensem que celebrações foram feitas em alusão a data. É que em Caxias pelo considerado como aniversário oficial o dia 1°de agosto, data na qual é celebrada a adesão de Caxias a Independência do Brasil.

Aniversário II

A data foi lembrada apenas pelo Instituto Histórico e Geográfico de Caxias que lançou a obra “Coelho Neto e a Ecologia”, do escritor Eulálio Leandro. A festa foi na sede do IHG, mas restrita a seus componentes e alguns convidados.

Pagamentos

Os pagamentos de boletos de cobrança na Rede Lotérica do país passarão nesta terça-feira a ser limitados a R$ 700, segundo a Caixa Econômica Federal. O limite anterior era de R$ 1.000.O novo limite vale para boletos de outros bancos. Para documentos emitidos pela própria Caixa, o limite fica em R$ 1.000. Segundo a Caixa, a mudança é por "motivos de segurança" e para "valorização do canal das lotéricas".

Maus Tratos

Os sorteados do programa Minha Casa, Minha Vida estão reclamando do atendimento prestado pelos cadastradores do projeto em Caxias. Eles alegam que não tem acesso as informações necessárias para concorrer as duas mil casas erguidas no bairro Teso Duro.