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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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domingo, 29 de maio de 2011

EM CAXIAS CRESCE O NÚMERO DE FACULDADES


       Os últimos dois anos já pode ser considerado como um dos períodos mais profícuos para a consolidação das instituições particulares de ensino superior em Caxias.  E isso se deve não apenas ao surgimento de novas faculdades, mas, a ampliação no numero de pessoas que ingressaram no ensino superior. Conforme levantamento feito pela equipe do blog cerca de cinco mil caxienses frequenta hoje um curso superior.
      A ampliação no número de vagas se deve a criação de novos cursos e da abertura dessas unidades de ensino, que deixaram para trás uma realidade educacional, a de que o único ensino superior a vigorar em Caxias era o oferecido pelo Cesc/Uema. Hoje quem pode pagar para conquistar o tão sonhado diploma pode escolher além dos cursos de licenciatura, cursos técnicos e na área e saúde, que despontam como o grande filão das faculdades particulares.
      Hoje são oferecidos cursos na área de Serviço Social, Recursos Humanos, Administração, Nutrição, Enfermagem, Fisioterapia, Direito, dentre outros. Foi graças ao surgimento dessas novas instituições de ensino que a acadêmica de administração Adriana Vieira da Silva desistiu de fazer faculdade na capital piauiense Teresina. Economia de tempo para ela e financeira par os seus pais que são as pessoas que pagam as mensalidades do curso.
       “Eu ia fazer esse curso em uma faculdade, em qualquer lugar do país, e é claro que existindo perto de casa é melhor porque não tenho que sair daqui par ir morar em outra cidade”, justifica.
       O novo mercado das faculdades não se aquece apenas com a matricula de novos alunos. Ela impulsiona também outros setores, como o da prestação de serviços. São mais de 350 empregos diretos e indiretos, entre professores, auxiliares de serviços gerais, criados para atender a essa nova fatia do mercado caxiense. Por causa dessas instituições de ensino, papelarias, casas de copias, lanchonetes e até albergues são colocados em funcionamento para receber a atender aos estudantes de todos os cantos da cidade e de fora dela que movimentam esse setor.
      Foi graças a esse novo filão da economia local que o desempregado José de Ribamar dos Santos abriu uma lanchonete na garagem de casa e consegue ter uma renda graças à implantação de uma dessas faculdades próxima a sua casa.
       “No começo eu fiquei com medo, porque a gente vendia pouco e eu nem achava que isso ia dar certo, mas a mulher insistiu e hoje e gente já consegue tirar um dinheirinho. Pelo menos dá pra pagar a água e a luz daqui de casa”, menciona.

PREÇO DE MENSALIDADES INFLUENCIA NA ESCOLHA DE FACULDADES EM CAXIAS


Se a estrutura física de uma faculdade influencia os novos acadêmicos na escolha de um curso superior o mesmo se reflete no valor oferecido nas mensalidades. Apesar do que propagam os proprietários das instituições de ensino privadas de Caxias, de que os valores cobrados por esta seriam compatível com o poder aquisitivo caxiense, não é isso que acontece na realidade. Os da área de saúde são os mais caros e também os mais concorridos. Apesar da formação de novas turmas a cada vestibular, ainda são muitos os estudantes que ficam pelo meio do caminho, vitimas da inadimplência.
     “Esse é um dos grandes problemas hoje das faculdades particulares. Tem muita gente que começa, frequenta um semestre ou dois e depois se vê obrigado a trancar o curso pela falta de poder aquisitivo para manter a mensalidade em dia. O que se pode fazer para melhorar essa relação financeira com o aluno é feito, mas não se pode oferecer preços baixos demais e comprometer a qualidade do que é oferecido”, revela a coordenadora pedagógica de uma faculdade privada Francisca de Oliveira Damasceno.
     O curso privado cuja mensalidade é uma das mais baixas hoje no município ainda é o de Pedagogia, que não ultrapassa o valor de R$ 300 mensais. A explicação é simples, além de ser um curso teórico e sua parte prática é realizado sem muito ônus para a instituição, esse tipo de modalidade visa atender, sobretudo aos educadores caxienses que já estão lecionando, mas que, ainda não possuem o ensino superior.
      Foi graças a um convênio firmado entre a Prefeitura e uma dessas instituições privadas que a professora Benedita Gomes de Oliveira conseguiu, depois de treze anos lecionando no ensino fundamental, deixar o curso do Magistério para trás e ampliar a sua formação.
       “Hoje em dia eu vejo que se eu tivesse que pagar a faculdade, mesmo assim ainda não daria pra cursar. Você tirar todo mês aquele valor x do seu salário para pagar um curso superior, pesa muito no orçamento. No meu caso apesar do convênio isso pesava muito. Nem todo mundo pode pagar um curso superior e quem pode tem que dar muito valor pra isso”, avalia a professora.
      E é justamente os preços que tem levado muito caxienses em busca de qualificação superior optando pelas faculdades de ensino a distância. Com aulas realizadas apenas uma vez por semana, ministrada por professores, através da internet e acompanhada por um monitor. Todos esses itens, associados a uma mensalidade baixa, os cursos são variados e podem custar a partir de R$ 150,00, frequentar uma faculdade tem ficado mais barato. Mas, a mestranda em educação a distância Ana Elisabeth Valadares faz uma ressalva. É necessário ter disciplina para não passar pela graduação a distância sem levar qualquer aprendizado na bagagem.
     “Toda qualificação é valida, mas você tem que levar em consideração a sua disciplina. Quando você frequenta a sala de aula uma vez por semana, estuda alguns conteúdos pela internet é necessário ter disciplina para ir buscar além do que você vê na sala de aula. É claro que essa é uma regra básica pra qualquer graduando, de qualquer instituição, regular ou não, mas quando você não precisa estar na sala de aula todos os dias é necessário ter cuidado para não se acomodar e achar que a internet é um meio facilitador para se obter um diploma de ensino superior, porque não é”, explica a educadora. 

SENSO DE PROPRIEDADE

       Não gosto deste senso de propriedade em Caxias, não gosto mesmo. Não me agrada em nada imaginar que qualquer pessoa pode ocupar os espaços públicos emporcalhando a cidade e sem que haja qualquer regulamentação nisso. Dia após dia, ano após ano tem sido esta a rotina dessa ocupação desordenada.
   Eles ocupam praças, ruas, pontes, invadem terrenos particulares, derrubam prédios centenários. É o senso de propriedade. O deles é bem diferente do meu. Governo de Todos, cidade de todos. Só queria esclarecer que a minha parte neste chão eu não cedi a ninguém. Gosto de tudo no seu devido lugar
      Gosto de imaginar uma cidade limpa, com ruas descongestionadas pelos ambulantes, onde o respeito às leis preparadas e aprovadas por nossos legisladores e administradores não é apenas um pedaço de papel. Mas este é o meu senso de propriedade. No de muitas pessoas Caxias ainda é uma grande Babel e enquanto não houver alguém que ponha ordem no caos na qual ela está se transformando, mais ocupações desordenadas irão acontecer, mais monumentos históricos serão derrubados, mais patrimônios públicos serão desrespeitados.

SELO I

Em todo Maranhão, 113 municípios que aderiram ao Programa Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012 começam uma nova etapa de atividades rumo à melhoria da vida de cada criança e adolescente.

SELO II

Dos 154 municípios inicialmente inscritos na iniciativa, 113 realizaram o 1º Fórum Comunitário do Selo UNICEF, em 2010, e agora são convidados a desenvolver atividades em temas da Participação Social.

SELO III

Realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com apoio da Petrobras e Rede Energia, o Selo UNICEF conta, no Maranhão, com a parceira técnica da Escola de Formação de Governantes do Maranhão e o Grupo de Apoio às Comunidades Carentes do Maranhão.

Combate

Em Caxias o CCZ está intensificando o combate a dengue. Carros fumacês estão percorrendo a cidade diuturnamente. Alguns bairros estão recebendo o veneno que combate o mosquito transmissor da dengue duas vezes por dia. Um nas primeiras horas da manhã e outra a tarde.