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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 12 de abril de 2011

PRESA QUADRILHA QUE ARROMBOU CAIXA ELETRÔNICO EM CAXIAS

A Policia Federal prendeu na manhã de hoje os seis assaltantes suspeitos de explodirem um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil no terminal Rodoviário Interestadual Nachor Carvalho. O assalto ocorreu por volta das três horas da madrugada desta terça-feira e nem mesmo a presença de passageiros, que aguardavam para embarcar, e vendedores de passagens intimidaram os criminosos. O grupo foi preso em Teresina-Pi para onde fugiram após o assalto.
        Para explodir o caixa eletrônico eles utilizaram dinamites e antes de praticar o delito deixaram correntes isolando a rua em frente a rodoviária impedindo a passagem de veículos. Os assaltantes andavam, segundo testemunhas, em uma motocicleta e um carro de luxo. A Policia Militar foi acionado, mesmo assim, os criminosos conseguiram fugir e ainda jogaram no chão, ganchos de ferro que estouraram os pneus dos veículos. De acordo com investigações da Policia Federal esta era uma quadrilha interestadual e estava com um 'QG' montado em Teresina, mais precisamente na região do Portal da Esperança, zona Norte de Teresina.

FOTOS PORTAL AZ




        Com os suspeitos foram apreendidos explosivos, que foram usados na manhã desta terça para arrombar um caixa eletrônico e levar R$ 70 mil, e ainda: duas pistolas 380 e até 'escopetas 12'. Além dos R$ 70 mil fruto do arrombamento do caixa eletrônico de Caxias foi encontrads celulares, computadores e dois veículos Astra, usados nos assaltos. Uma das placas do veiculo era de Alagoas. Os acusados são todos vindos de outros estados: Alagoas, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Foram enquadrados por formação de quadrilha, furto qualificado e porte ilegal de arma.

PROBLEMAS TRAVAM AVANÇO DO ENSINO MUNICIPAL

       Mesmo tendo recebido nos dois primeiros meses deste ano mais de R$10 milhões somente em recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a Prefeitura de Caxias não consegue sanar os problemas nas unidades educacionais do município. E eles vão desde simples goteiras em sala de aula à ausência de estrutura nas instalações físicas dessas escolas. Os principais prejudicados são os estudantes. Os educadores e diretores se calam, alguns por temerem represálias, outros por serem coniventes com o que está acontecendo com as escolas da rede municipal de Caxias.
      Na zona rural, por exemplo, foi constatada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipal a situação precária na qual os estudantes da Escola São João estudam. A unidade está localizada no Segundo Distrito de Caxias. A Escola São João funciona em uma casa com paredes de taipa e coberta de palha. O chão é de barro e as carteiras são improvisadas. Uma delas, que serve para quatro alunos sentarem de uma única vez, é improvisada. A cadeira foi montada com duas carteiras e uma porta velha que funciona como assento. Uma carteira funciona como apoio e a outra é utilizada para pôr livros e cadernos durante a aula.Na unidade educacional não há secretaria, não há cantina e muito menos merenda escolar. São os próprios estudantes que cobram um lugar melhor para estudar, como é o caso de Francisca da Silva, de 8 anos.
     "A gente só queria estudar em um local melhor porque aqui é muito ruim, a gente não tem como aprender nada", criticou a aluna. "Tem dia que a gente está estudando e cai cobra e rato do teto", reclamou a estudante.
Abandono
    A situação da Escola São João é parecida com a dos demais estabelecimentos de ensino já denunciadas por O Estado. Nas comunidades da zona rural, o poder público ainda não chegou para administrar. Os pais também reclamam da precariedade dessas unidades de ensino. Eles afirmam que em algumas localidades as escolas existem porque o Município oferece o professor, mas a infraestrutura acaba ficando por conta das comunidades onde elas estão localizadas.
   "Minha filha só vai para a escola porque é o jeito, mas é muito ruim ela estudar. A escola está em ruínas e as crianças não têm outro lugar para ir", ressaltou uma mãe.
   Desde que as aulas começaram no dia 18 de fevereiro, outro problema voltou a se repetir, a falta de merenda escolar. Tanto na zona urbana quanto na rural, os estudantes conferem os dias que tiveram acesso a merenda. Para amenizar a fome, muitos tomam picolé, que custa R$ 0,50, para agüentar até o fim da aula. Os que não têm dinheiro voltam para casa com fome.

Sede de Loja Maçônica funciona como escola comunitária
Comunitárias

     Se nas escolas das zonas urbana e rural os estudantes estão passando por dificuldades de aprendizagem por conta da qualidade dos estabelecimentos que frequentam, o pior está nas unidades comunitárias de Caxias e elas são muitas espalhadas na cidade. Algumas estão situadas em prédios cedidos por lojas maçônicas. Os espaços nessas escolas são pequenos e sem infraestrutura para abrigar uma escola. As escolas comunitárias se dedicam à educação infantil, ensino que é de competência dos municípios.
    O chão da maioria destas escolas tem o piso deteriorado. As salas de aulas são quentes e separadas por divisórias inadequadas. Nas unidades de ensino que oferecem banheiro, este funciona precariamente.
Em algumas escolas comunitárias, o banheiro não tem porta e as crianças fazem suas necessidades protegidas por cortinas de plástico. Há várias semanas as unidades de ensino não recebem merenda escolar.
     A doutora em História da Educação, Maria de Fátima Félix Rosar, disse que é inadmissível que uma cidade como Caxias ainda tenha escolas comunitárias em pleno centro urbano.
     "Não há mais como Caxias ainda abrigar escolas comunitárias, mas infelizmente essa prática existe e ela só serve para alimentar uma parcela de amigos do poder", alfinetou Fátima Rosar.

SEM SE INDISPOR

A deputada estadual Cleide Coutinho foi uma das primeiras politicas do nicho local a apoiar as iniciativas dos povoados Brejinho e Nazaré do Bruno em propor sua emancipação politica. A primeira dama argumenta que vê nisso um estreitamento nos laços entre poder e população. Balela. Assim como HC o que Cleide não quer é se indispor com os lideres políticos dessas localidades, pois volta e meia ela os convoca pela busca de voto para ela e o marido.
É utópica e quase contraditória a afirmativa da deputada ao dizer que apoia a emancipação de 'Brejinho dos Cocais' e 'Nazaré do Bruno' porque "organizar municípios significa o caminho mais curto para aproximar as autoridades e investir em serviços públicos para o cidadão". O que se vê nestas duas localidades são jogos de interesses entre grupos políticos comandados por duas figuras que residem nesses povoados e que não escondem o alvoroço que lhes causa a ideia de poder dormir sem cargo e acordar prefeito dos povoados, caso estes sejam emancipados. Se a coisa ficar mais séria, aí sim, vamos vê quem de fato apoia essa ideia, porque Caxias seria uma das grandes prejudicadas pela dita emancipação. 

Divisão
A perda não se dará somente com a redução de recursos públicos federais e estaduais. O município teria sua saúde e educação mais onerados, pois as duas possíveis cidades, não possuem prédios públicos, delegacias, hospitais e muito menos escolas para receber esses estudantes.

Transferência
E como acontece com muitos outros municípios que encaminham pacientes para cá sem pagar nada por isso, o mesmo acabaria acontecendo com os moradores dessas possíveis duas cidades. O assunto é sério e merece discussão urgente.

Crime I
Mais um vigia foi morto no início da tarde desta quinta-feira durante um assalto em Caxias. Querino Alves de Morais, de 54 anos, foi morto no Supermercado Pague Menos, no bairro Pampulha, onde trabalhava há pouco mais de dois meses. De acordo com testemunhas, quatro homens chegaram ao supermercado, por volta das 13h50 e anunciaram o assalto.

Crime II
 Em deles, atirou contra o vigia. A bala atingiu as costas de Querino, que não resistiu e faleceu ainda no local. Os quatro homens fugiram.Esta é a segunda vez que o Supermercado Pague Menos é assaltado em menos de três meses. No dia 03 de janeiro, dois homens atiraram contra o vigia Domingos Alves de Sousa, de 57 anos, depois que o mesmo teria reagido ao assalto.