É um escândalo o que acontece no Centro da cidade em plena luz do dia. A venda indiscriminada de DVD e CD pirata se espalhada por todos os cantos. Não sejamos hipócritas, isso acontece em todos os o cantos desse país, mas em Caxias já beira o absurdo porque esse material, que não paga impostos, prejudica os direitos autorais e ainda constitui um crime, é espalhado sorrateiramente pelo chão das praças e em bancas estrategicamente espalhadas pelos logradouros públicos.
Nem mesmo a imagem de Nossa Senhora de Fátima, que fica no centro da Praça Cândido Mendes, ao lado da igreja da Matriz, merece respeito. No entorno da imagem da santa ficam espalhados centenas de DVD. Do alto ela vê passivamente a pornografia pirata que é vendida sem qualquer constrangimento pelos ambulantes bem abaixo.
Na Praça Gonçalves Dias não é diferente. Os produtos também já ficam pelo chão. O que há com o poder público que não cuida do interesse coletivo? A alegação de que essas pessoas precisam trabalhar já não cola mais. Em uma cidade onde se respeita cada vez menos suas leis municipais, um viva então a pirataria.
FISCALIZAÇÃO
As Policiais Civil e Federal vez ou outra fazem um arrastão contra pirataria, mas basta relaxar um pouco para que eles voltem a ocupar vários pontos do Centro da cidade.Na parte interna do mercado central também há bancas com a venda desses produtos.
DISTRIBUIÇÃO
A maior parte dos distribuidores da pirataria se concentram em Teresina-Pi e eles já entregam os produtos aqui mesmo. A suspeita é de que até autoridades policiais também façam parte dessa rede de distribuição de DVD e Cd piratas.
VIOLÊNCIA I
A taxa de mulheres assassinadas para cada 100 mil habitantes subiu 59,6% na região Nordeste entre 1998 e 2008, enquanto caiu 30,2% no Sudeste no mesmo período, segundo aponta a pesquisa Mapa da Violência, realizada pelo instituto Sangari.
VIOLÊNCIA II
De acordo com o estudo, publicado pelo Ministério da Justiça, a região Sul teve um aumento de 24,7% na taxa, enquanto o Norte teve alta de 16,9% e o Centro-Oeste, de 1%. A taxa de mulheres assassinadas em todo o Brasil caiu um ponto percentual em dez anos, passando de 4,3 para cada 100 mil habitantes em 1998 para 4,2 em 2008.
