14 Bis foi o avião construído por Santos Dumont que voou com sucesso em Paris no século passado. 14 Bis Marketing e Propaganda foi a empresa contratada pela Prefeitura de Caxias para embolsar R$ 3 milhões de reais em contratos publicitários, relações públicas, assessoria de imprensa e afins. Essa bem que tentou, mas não conseguiu decolar porque o Ministério Público impediu mais esse voo histórico.
Conforme o MP a licitação ganha pela 14 Bis foi fraudulenta. O que obriga a força a Prefeitura a cancelar o certame. A empresa não existia no endereço indicado e além disso, foi constatado uma licitação viciosa, onde tudo foi articulado para que a 14 Bis vencesse a licitação de qualquer jeito.
Esta não foi a primeira vez e nem será a última. Há dez anos o dublê de marqueteiro Carlo Alberto Silva leva para casa todos os milhões gastos em propaganda pela Prefeitura de Caxias. Se o MP vasculhar mais um pouco, ou até mesmo a Receita Federal, poderá encontrar mais sujeira nesse imbróglio, porque é até um atentado a inteligência humana achar que o prefeito Humberto Coutinho seja tão grato a Carlos Alberto pelo trabalho de marketing que presta a Prefeitura, depositando tantos milhões na conta da Estação Gráfica durante os últimos dez anos.
VERGONHA
Uma vergonha para quem prega a moralidade e lisura nos gastos públicos se valer de licitações fraudulentas para justificar desvio de recursos da Prefeitura para o beneficio de uma única empresa.
FUNCIONÁRIOS
Criou-se um circulo tão vicioso que até mesmo o nome de funcionários da TV Difusora Caxias, de propriedade do prefeito e administrada por Carlos Alberto Silva, são citados na licitação. O objetivo é se cercar de todos os meios e garantir que nenhuma empresa, de fora do circulo das licitações fraudulentas, concorram na licitação.
TOLDOS
Dentro da licitação a tal empresa iria oferecer até toldos, palcos e decoração de stands para a Prefeitura de Caxias. Ou seja, o bolo só é fatiado com que merece e com quem compactua com as irregularidades promovidas na Prefeitura de Caxias.
MEDICAMENTO
Maria Daiane de 18 anos passou mal depois de receber soro no Hospital Geral de Caxias. A família denuncia que a jovem não passou por nenhum teste para saber se ela era alérgica ao medicamento aplicado no Hospital Geral de Caxias.
