Em menos de um ano já é impossível calcular quanto prédios e casas antigas, datadas dos séculos XVIII, XIX e começo do século XX já foram destruídas em Caxias para dar lugar a imóveis modernos e cujo destino quase sempre é a criação de kitnetes para o aluguel ou prédios comerciais modernos e suntuosos.
Na batalha contra a destruição, quem está vencendo são os proprietários dos imóveis. Sem a consciência da valorização e preservação da história do município eles derrubam os edifícios sem se preocuparem com essa preservação. Vencer a batalha contra o descaso para com esses prédios não tem sido fácil. Primeiro porque o Centro Histórico, apesar de tombado pelo Governo do Estado desde 1990, é constituído por prédios de propriedade particular, e segundo porque não há ainda no município um órgão especifico com poderes suficiente para fiscalizar, multar e acionar judicialmente aqueles que persistem nessa destruição. Há ainda a falta de consciência de preservação entre os proprietários que não são leigos. Geralmente são empresários, advogados ou contadores. Pessoas esclarecidas e com poder aquisitivo suficiente para investirem em projetos que preservem pelo menos a fachada dos prédios, como já é executado em algumas cidades.
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