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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

FALTA DE INFRAESTRUTURA EM ESCOLA DE CAXIAS


        No povoado Canoas, zona rural de Caxias, a Unidade Escolar Municipal São Francisco não recebe nenhum tipo de reparo há mais de oito anos. Quem chega a unidade de ensino até se surpreende com as condições da escola, quando comparada a muitas outras em péssimo estado localizado na zona rural de Caxias. Mas a boa aparência da unidade de ensino, frequentada por mais de trinta crianças, é apenas do lado de fora.
      O chão da sala de aula está cheio de buracos. O telhado está danificado e boa parte da madeira foi corroída pelos cupins. Em algumas partes faltam pedaços de ripa e até mesmo de telhas. A situação coloca em risco a vida dos estudantes, que podem ser surpreendidos pela queda de alguma parte do telhado a qualquer momento. Mesmo com os riscos eles não deixam de ir a escola.
       “A gente fica com medo, mas não deixa de vir pro colégio porque e bom estudar”, afirma o aluno José Batista. E os pais dos estudantes, mesmo com a baixa escolaridade, são os primeiros a incentivar os filhos a não deixarem de estudar, mesmo com a precariedade da unidade de ensino. Foram eles que denunciaram a situação da escola municipal. Na opinião do lavrador Francisco da Costa a escola precisa de reforma com urgência para que os alunos deixem de correr risco de acidentes enquanto assistem aulas.
       “Eles tem que fazer alguma coisa não pode ficar desse jeito não. É um absurdo porque os alunos é que são os prejudicados. Eu acho que tem que resolver esse negócio da professora também, porque ela só aparece aqui quando quer. Falta muito e quem fica no prejuízo são os alunos”, reclama o morador da localidade.
       Na escola não está danificada apenas o telhado. Há infiltrações nas paredes. Os poucos livros são empilhados em três carteiras quebradas. Nos banheiros erguidos ao lado da escola não há vaso sanitário e os estudantes fazem suas necessidades em no buraco da fossa, correndo o risco de caírem lá dentro. Os pais reclamam que na escola não há merenda escolar.
        “Vixe merenda pra eles é uma coisa que não tem, até porque se tivesse nem teria quem fizesse porque a escola não tem nem merendeira”, argumenta a mãe de aluno, Francisca dos Anjos.
                                                     

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