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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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domingo, 11 de setembro de 2011

TRÂNSITO DE CAXIAS NÃO ESTÁ APTO A RECEBER GRANDE NÚMERO DE VEICULOS

    A frota de veículos cresce assustadoramente a cada mês, mas ruas e avenidas não se expandem na mesma velocidade. Por causa disso, problemas usuais as grandes cidades já começam a surgir no trânsito caxiense. Congestionamento no trânsito, falta de estacionamento e principalmente infrações são os mais problemas mais evidentes no trânsito caxiense. Quem possui algum tipo de veiculo conhece de perto os problemas que estão surgindo.
       “Quando eu preciso resolver alguma coisa no Centro eu já nem saio mais de carro, porque está ficando complicado  encontrar um local para estacionar”, reclama a dona de casa Silvana Nascimento.
        Talvez seja pela dificuldade de encontrar estacionamento e pela facilidade em adquirir este tipo de transporte, que hoje as motocicletas já são maioria no trânsito caxiense. A frota é a que mais cresce na cidade. Segundo o Departamento de Trânsito do Maranhão (Detran) foi contabilizado até o último mês em Caxias o registro de 19.601 motos, contra 11.068 de outros tipos de veículos, incluindo ônibus, carros, caminhonete e etc. O alto número de motocicletas já representa 63,91% da frota.
       O número exorbitante revela dentre outras fatores que o condutor de moto é o menos preparado para estar no trânsito de Caxias, pois são eles que também lideram o número de infrações. E os dados do Detran comprova isso. Apesar de existirem quase vinte mil motocicletas, apenas 6.968 condutores estão habilitados nas categorias AB ou do tipo B.  A falta do documento lidera o número de multas aplicadas aqueles que caem nas blitzen. Até o mês passado somente para este tipo de infração já foram aplicadas 539 multas.
      Transitar sem capacete, estacionar em local proibido, não registrar o veiculo dentro do prazo previsto e até mesmo desacatar as autoridades de trânsito estão entre as ocorrências mais notificadas. Apesar de pilotar motos há três anos a condutora Ana Raquel Pereira argumenta que já foi multada duas vezes por que não estava atenta ao Código de Transito. Na primeira vez ela não registrou o veiculo no prazo estipulado e na outra estacionou em local proibido.
       “Paguei caro e hoje eu tenho ficado mais atenta, mas acho que tem muita gente que infringe a lei é de má fé mesmo. Eu conheço é muita gente que nunca nem registrou a moto que tem”, afirma a condutora.
Pedestres-    Com a expansão, sem planejamento, do trânsito quem também reclama é o pedestre. Ele se sente acuado e principalmente com seu espaço desrespeitado no trafego. E a falta de respeito não ocorre apenas nos horários de pico. Ao atravessar ruas e avenidas, o pedestre tem que redobrar a atenção para não ser atropelado pelos condutores imprudentes que às vezes não respeitam sequer os sinais de trânsito e as faixas de pedestre espalhadas pela cidade.
          Até o final do mesmo passado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) já tinha registrado 135 acidentes de trânsito. Em boa parte deles pedestres e ciclistas foram vitimas dos condutores infratores e os motociclistas foram os principais causadores das infrações.
          

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