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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

CRIANÇAS DA ZONA RURAL SÃO OBRIGADAS A ASSISTIR AULAS DURANTE A NOITE


As mães dos estudantes que residem nos povoados  Cajueiro, Lavras, Centro da Lagoa, Jabuti e Baixa do Engenho estiveram na tarde desta quarta-feira na cidade de Caxias. O objetivo da visita foi a tentativa frustrada de conversar com a secretaria municipal de educação Silvia Carvalho, cuja sede da secretaria fica localizada no Centro de Cultura.
       Elas reivindicam a mudança de horário dos filhos, que são alunos da escola localizada no povoado Baú, que é polo educacional da região. Segundo as mães, os alunos foram matriculados para estudarem durante a tarde, mas desde que as aulas dessa localidade tiveram inicio há duas semanas, os alunos foram comunicados que em vez da tarde, terão que estudar a noite.
       Os pais afirmam que não foram comunicados pela Secretaria Municipal de Educação com relação a medida, e que mesmo que fossem comunicados, não concordariam com tal mudança. Segundo as mães, a maior parte dos alunos que foram obrigados a trocar de horário repentinamente são crianças, algumas deles  tem pouco mais de onze anos de idade. Para as mães o fato das crianças estudarem a noite é um absurdo e coloca em risco a própria segurança desses menores, por isso a mudança de horário é cobrada.
      “Nós não vamos aceitar essa situação, porque os alunos são prioridades e nós queremos que eles estudem no horário em que foram matriculados”, afirma, Eliane Pereira, suplente de secretaria da associação  de moradores do povoado Lavras.
       Na porta do Centro de Cultura, cujas dependências servem de abrigo para a secretaria municipal de educação, as mães dos estudantes chegaram a esperar por horas em busca de uma solução para esse problema. “As mães estão aqui pra conversa. Nós não queremos briga, só queremos educação pros nossos filhos”, afirmou a presidente da associação de moradores do povoado cajueiro, Rita Maria da Silva.
      As até que tentaram conversar com a secretária de educação Silvia Carvalho, mas a assessoria da secretaria afirmou que ela havia ido a São Luís, mas que conversaria com as mães na próxima quinta-feira, durante a tarde, na própria sede da comunidade Lavras. As cerca de 30 mães, voltaram as suas casas, afirmando que se a secretária não tomar alguma medida para resolver a situação e não comparecer ao encontro combinado com as mesmas elas ingressarão com uma ação no Ministério Público  pública denunciando a repentina mudança de horário dos estudantes da rede municipal.

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