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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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domingo, 19 de junho de 2011

AUMENTO DA VIOLÊNCIA ASSUSTA POPULAÇÃO CAXIENSE

  Quem nunca foi vitima da violência em Caxias tem um parente que já foi ou conhece pelo menos alguém com algum caso para relatar. E eles são muitos, e nem sempre são registrados nas delegacias de Caxias. Nas últimas semanas a população foi aterrorizada por brigas, acerto de contas, tentativas de homicídios, furto de veículos, assassinatos e até sequestros relâmpagos.
        A pacata cidade do interior do estado, onde até bem pouco tempo a população ficava tranquila, com suas portas abertas até tarde da noite, ou onde os jovens ainda circulavam pela madrugada a pé, em turmas sem serem incomodados já não existe mais. O que predomina agora é o medo. Quem já foi alvo de algum crime sabe o trauma pelo qual passou e quanto a violência vem sendo praticada na cidade por motivos torpes.
       Há dois meses, por volta das sete horas da noite, enquanto conversava na porta de casa na companhia de amigos uma dupla de assaltantes em uma moto abordou a jovem Edna Cristina Vieira. Quando percebeu que era um assalto ela entrou em sua residência e os bandidos ainda chegaram a persegui-la dentro de casa, apontando uma arma. Ela conseguiu se safar do assalto porque trancou a porta principal da casa, separada por um terraço com muro que dava acesso ao portão.
       “Eu já fui assaltada uma vez, então quando eu vi aquela moto vindo devagar na nossa direção eu só fiz gritar pra todo mundo correr. Cada um foi pra um canto eu entrei ele ainda pulou da moto e veio atrás de mim, mas eu fechei a porta e conseguir trancar. Ele ainda forçou pra entrar, mas foi embora. É tudo rápido, foi muita sorte porque ele estava armado e eu só corri mesmo porque me assustei. Não ia reagir de jeito nenhum, sei que a gente não deve fazer isso, até porque eles não tem nada a perder”, garante.
       O que eles queriam levar da jovem é hoje um dos itens mais roubados em Caxias, aparelhos celulares. Centenas de ocorrências já não entram sequer nas estatísticas da policia, porque muita gente sequer registra essas ocorrências. A que aconteceu com o estudante José Augusto Macedo não entrará nos dados da policia. Enquanto retornava da faculdade, há quinze dias, ele teve o celular levado durante um assalto. O que mais deixou o estudante perplexo é que o delito foi praticado em plena luz do dia.
      “Acho que eles já estavam me seguindo. Eu não atendi celular nem estava com ele na mão. Bastou entrar numa rua mais deserta perto da faculdade pra eles me abordarem com uma faca. Como não tinha dinheiro dei o celular. Eram dois e eles estavam falando um monte de coisa feia, fiquei com medo de que eles me matassem. Fiquei assustado e não passo mais por esse lugar desde esse dia”, lembra o estudante.

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