Aqui no Maranhão mais uma marmelada do casal Marinho pode colocar em risco a saúde da população caxiense. É que em 2009 o Governo do Estado, sob a alegação de construir um Hospital Estadual de referência na região leste, comprou da Fundação Soeduca, pertencente ao casal Paulo e Márcia Marinho, um terreno de 5 hectares localizado nas margens da BR-316. O terreno, que conforme a especulação imobiliária teria custado o valor de R$ 35 mil, quando adquirido pelo casal, foi repassado ao Governo do Estado pelo valor de R$ 3 milhões.
O imbrólio agora é fazer o casal devolver o dinheiro, isso mesmo, devolver os três milhões de reais pagos pelo Governo do Estado. Isso aconteceu porque a Justiça Federal arrestou o mesmo terreno por conta de dívidas da Soeduca com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos seus funcionários e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), entre outras contribuições tributárias pendentes que chegam ao total de R$ 190.331,23.
Segundo a própria Justiça Federal o terreno hoje, que é todo irregular, estaria avaliado em R$ 1 milhão de reais e não três como foi pago pelo Governo do Estado. O dinheiro para pagar o terreno em duas parcelas; uma, em 28 de dezembro de 2009, no valor de R$ 1.206.000,00 (empenho no. 2009NE00463 e ordem bancária no. 20090B0771); e a outra, em 17 de março de 2010, no valor de R$ 1.805.200,00 (empenho no. 2010NE00120 e ordem bancária no. 2010OB00095), como previsto no decreto 26.180/2009. A confusão está tão grande que já começou a ser aproveitada pela situação caxiense para descer a ripa no casal Marinho, além disso acabou causando um bate boca na Assembleia Legislativa do Maranhão esta semana.
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