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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 19 de julho de 2011

CAXIAS NÃO DÁ DESTINAÇÃO CERTA AO LIXO DOMÉSTICO

     Apesar de possuir uma coleta regular de lixo doméstico, em Caxias ainda não há uma destinação certa do que é produzido nas residências. Quase tudo é encaminhado para o lixão da cidade, que fica localizado no Bairro Teso Duro. Quando começou a servir para depositar o que era produzido nos lares caxienses o bairro era afastado do Centro e não havia residências no local. Hoje ele cresceu e abriga milhares de famílias que sobrevivem do que é coletado no lixão.
       Há ainda outro agravante, nem tudo é recolhido como se pensa. Tanto a população, quanto a própria Prefeitura que é a responsável por essa coleta, não acondiciona seu lixo em depósitos adequados e a sujeira tem se espalhado por diversos cantos da cidade. No município a criação de depósito clandestino de lixo, local onde qualquer cidadão joga seu lixo e cria-se um amontoado de sujeira em poucos dias, já virou hábito na cidade. E isso não se deve apenas ao sistema precário de coleta de lixo, feitas por caçambas alugadas para a Prefeitura, mas também, pela própria falta de educação da população caxiense.
         Em diversos pontos da cidade o lixo toma conta de terrenos baldios, margens de ruas e até mesmo da BR-316 logo na saída da cidade com destino a Teresina. Nesses locais é comum jogarem sacos plásticos, papelão, garrafas pets, animais mortos e agora até mesmo restos de entulho de obras. Quer seja no Centro ou na periferia os depósitos de lixo clandestino já se espalham por toda a cidade.
        Morador do Bairro Baixinha o lavrador Francisco de Jesus Ferreira assume que às vezes costuma aderir a pratica que muitos moradores do bairro fazem, depositando lixo nos terrenos baldios existentes no local. Mas ele destaca que a sua atitude é errada e culpa a Prefeitura pela prática.
        “Se a gente deixa na porta eles demoram a vir buscar e a gente como não tem onde botar e quer logo se livrar do lixo acaba levando pra outro lugar”, confirma.
       É costume dos caxienses criar os depósitos clandestinos ou fazer como a autônoma Ellen Kátia Sobrinho, que queima tudo no fundo do quintal. Ela admite que a sua atitude já causou inúmeras brigas com os vizinhos, mas explica que só faz isso quando há muito lixo acumulado em casa.
       “Ninguém gosta e a gente só faz isso porque é o jeito mesmo porque se não fosse, eu não fazia isso não. Sei que é errado e feio”, garante.
Centro-       Para agravar ainda mais a situação agora são os moradores do Centro da cidade que estão utilizando calçadas das vias públicas para jogar fora os entulhos que produzem em casa. O lixo fica por dias, semanas nas ruas de Caxias até que o cidadão contate a Prefeitura para recolher o que ele mesmo ajudou a produzir.
       Sem uma lei consistente há moradores que já adquiriram o hábito de jogar entulhos nas calçadas e o principal penalizado é o pedestre que vê a calçada ocupada pelo lixo e precisa andar pela rua. A Rua Benedito Leite é um desses pontos onde quase todas as semanas entulhos são jogadas na calçada do Ginásio de Esportes Governador João Castelo. Como a rua é estreita, já que o lado oposto costuma ser ocupado pelos carros estacionados, quem anda pelo lugar se vê obrigado a caminhar pela rua, correndo o risco se ser atropelado porque a calçada está ocupada por entulho retirado das casas que ficam no lado oposto das residências.
         “Olha essa rua tem hora que é um carro atrás do outro e a calçada quase toda fica ocupada pelo lixo, isso é um absurdo, além de enfeiar a cidade”, argumenta a estudante Lindionesa da Silva Brito. 

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