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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 12 de julho de 2011

VALOR DO ALUGUEL NOS PONTOS COMERCIAIS É ALTO

     Quem decide investir no setor varejista ou na prestação de serviço precisa levar em consideração os valores cobrados nos pontos comerciais caxienses. No Centro da cidade e numa faixa de cinco quilômetros do seu entorno alugar um ponto comercial, de um tamanho máximo de quatro metros quadrados não sai por menos de mil reais.
       As famílias consideradas de melhor poder aquisitivo são as detentoras desses locais e algumas possuem entre três até mais de dez pontos comerciais alugados. A renda mensal somente desses alugueis pode chegar a mais de vinte mil reais. Eles não revelam quanto faturam nesse mercado imobiliário, mas, os comerciantes que não podem ser donos do seu próprio ponto comercial reclamam do que é cobrado.
        “Todo mês é dois mil e trezentos reais que eu pago de aluguel. Se eu disser não compensa vou estar mentindo, mas é muito dinheiro. Se eu não gastasse tanto podia contratar mais um funcionário e ainda dava para assinar a carteira, porque não ia gastar tanto pagando um aluguel absurdo”, revela o comerciante Marcelo Tadeu dos Santos.
      Em Caxias não há um cartel no preço destes alugueis nem um teto estabelecido. Cada um cobra o que tem vontade. Mesmo com os preços elevados é raro um de esses espaços ficarem vago por mais de dois meses e o que é pior, muitos prédios históricos foram descaracterizados ou demolidos justamente para dar lugar aos novos estabelecimentos comerciais que surgiram na cidade. Quando o empreendedor local fecha contrato com alguns desses pontos, pode ou não, fazer melhorias mas, nem sempre elas são descontadas no aluguel.
     “Eu mesmo fiz um monte de melhoria aqui. Parecia uma caixa e só tinha a porta de entrada para entrar ar. A gente que precisa está sempre correndo o risco de ter que pagar mais, porque quem aluga não perde nada, só a gente que vê o dinheiro descer pelo ralo. Eu estou trabalhando há dois anos pra vê se mudo isso. Quero sair daqui e ter o meu próprio lugar”, pondera a vendedora de alimentos Vera Maria da Silva.
      

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