O lavrador Edilson Lima, 36 anos, trocou temporariamente a profissão de lavrador pela de ambulante. Ele é uma das vitimas da escassez de chuva. Como trabalhava na agricultura de subsistência, sem a chuva para irrigar a terra, ele se viu obrigado a mudar de profissão. Trabalhando de forma terceirizada, Edilson Lima acredita que a mudança foi até melhor, por causa do salário que consegue tirar todos os meses. Para ele a saudade da família, já que trabalha vendendo nas portas das residências em diversos povoados e municípios maranhenses, é um dos fatores que o fariam voltar para a lavoura. O lavrador afirma que depender da água para alimentar a família é muito sofrido.
“Plantei esse ano, mas nada deu certo. O feijão não vingou, nem o arroz, aí como não tinha como manter a comida na mesa foi fazer outra coisa. Enquanto eu ganho esse dinheiro aqui, a mulher quebra coco e ainda faz azeite e é assim que a gente ta se virando”, esclarece o lavrador.
Calor intenso, altas temperaturas e escassez de chuva estão prejudicando não apenas o lavrador Edilson Lima. A mudança climática já é um tormento para dezenas de agricultores, principalmente aqueles que não trabalham com irrigação. A população e a vegetação também são vitimas deste fator.
De acordo com o Instituto de Metereologia de Caxias-Inmet as temperaturas no município não têm ficado abaixo dos 39°C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário