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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS IMPULSIONA SERVIÇOS EM CAXIAS

      Com o fluxo de veículos e o aumento da frota de Caxias explorar serviços ligado ao trânsito tem sido algo cada vez mais rentável no município. Já há inclusive locai que estão sendo preparados exclusivamente para servir como estacionamentos privativos e a cobrança de taxa nesses locais já figuram entre uma das mais caras da região. Quem quer estacionar seus veículos nestes locais chega a pagar até R$ 1,50 por hora.
      Os motoristas reclamam mas pagam, porque a frota está crescendo e já não há mais vagas no Centro para quem deseja estacionar seu veiculo a partir da oito horas da manhã. O representante comercial Diolino Santana sabe muito bem o que isso representa no final do mês, além de gastos com a manutenção do seu veiculo, combustível ele também agora precisa gastar com o estacionamento privativo.
      “Todo mês já sei que vai sair esse dinheiro do meu bolso,nunca fiz o calculo mas acho que chego a gastar até R$ 30 reais por mês com isso. Como tenho que ir a muitos lugares diferentes se não tem espaço na via pública tenho que deixar o carro em algum lugar é a lei da selva urbana”, argumenta.
       Na falta de lugares para estacionar prédios históricos estão sendo derrubados indiscriminadamente para serem transformados em estacionamentos privados. É um negócio lucrativo que leva alguns empreendedores a faturar bem, mesmo em tempos de crise na carência de locais para estacionar. A reportagem contabilizou pelo menos três locais desse gênero no Centro da cidade e capacidade dos três é para abrigar pelo menos 55 veículos, quando estão lotados, o que raramente acontece.
     “Quem fica por uma hora paga dois reais para estacionar aqui. Além de deixar num local bem perto das lojas o cliente vai e volta e o carro não sofre nada porque a gente vigia tudo direitinho”, declara Raimundo Nonato Gomes funcionário de um estacionamento.
    Na opinião do motorista Walter Reis a exploração desse mercado é o preço que se paga pela falta de estudos para o crescimento de uma cidade. “Hoje em dia é importante você fazer analise de tudo até de como a cidade vai crescer e se a gente tivesse feito isso há vários anos o espaço do Centro não iria ficar tão pequeno pra tanto veiculo como está agora”, complementa.
Lavagem-    Outro negócio lucrativo e que também se expande com o crescimento da frota de carros e motos em Caxias são os lava-rápido e não é necessário ter uma grande estrutura para apostar no empreendimento. Há até quem explore o serviço em pleno Centro da cidade, usando a água de uma praça ou faça esse tipo de trabalho na porta das residências. Os donos de postos atestam que a ploriferação desse tipo de trabalho diminuiu a rentabilidade dos postos nesse aspecto, mas garantem que o serviço não tem a mesma qualidade como acreditam alguns clientes.
       “Tem muita gente que pega um balde, uma mangueira e sai lavando carro por aí. Mas não é assim tão fácil, porque tem sujeiras que a gente só tira no posto, que é mais complexo porque quem abre um negócio desses tem que ter estrutura”, alerta o lavador de carros de posto de gasolina, Bruno Marques da Silva.
       O lavador de carros Raimundo Bezerra diz que não leva esses detalhes em consideração, para ele o importante é conquistar o freguês e saber que a família agora tem uma renda mensal de pelo menos R$ 150 com as lavagens que faz na porta de casa.
       “Quem vem sabe que faço o serviço direitinho, tem espaço pra todo mundo e é uma forma de ganhar dinheiro de jeito honesto, é claro que eles, dono de postos, não gostam porque a lavagem coma gente fica bem mais barata”, enfatiza.

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