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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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quarta-feira, 11 de maio de 2011

CASOS DE DENGUE CONTINUAM AUMENTANDO

APLICAÇÃO DE VENENO DIRETO NAS RESIDÊNCIAS PODE AJUDAR A COMBATER MOSQUITO

        Já foram notificados em Caxias pelo menos 221 casos de suspeita de dengue somente este ano. A Vigilância Epidemiológica do município confirma dois casos de dengue do tipo hemorrágica. Não houve óbitos por causa da doença, mas os números preocupam os responsáveis pelo setor de saúde pública de Caxias, tanto que diversas medidas já estão sendo adotadas para evitar que esses números aumentem mais.
       Dentre elas já está determinada a volta dos carros fumacês, que irão fazer um trabalho de borrifação de veneno contra o mosquito pelos próximos três meses, tanto na parte da manhã quanto a noite em diversos bairros da cidade. Mas para que a medida dê resultados a população está sendo convocada a participar abrindo a porta de suas casas, quando o veiculo estiver passando nas ruas.
        “Isso facilita a entrada da fumaça nas casas, por isso que a colaboração da população é muito importante. Vamos usar pelo menos três veículos para cobrir toda a cidade em um trabalho intensivo e que deve começar pelos bairros onde foram detectados os maiores índices de infestação predial”, explica o coordenador de combate a endemias Cicero Rodrigues.
        E os números dessa infestação predial são preocupantes, já chega a 4,2%, enquanto o preconizado pelo Ministério da Saúde é de apenas 1%. Esse número só cresce porque a população não está fazendo a sua parte. O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, é eminentemente doméstico. Portanto, se há um aumento no registro da doença, é porque existem focos em residências que devem ser evitados para diminuir esse índice.
       Na opinião do chefe da Vigilância Epidemiológica Municipal, Salomão Xavier Sobrinho, a falta de regularidade no fornecimento de água também contribui para esse aumento. “Em diversos bairros o que ficou detectado é que a população usa reservatórios para acumular água, justamente porque não há liquido nas torneiras o tempo inteiro e é nesses reservatórios que são encontrados a maioria das larvas do mosquito”, revela Sobrinho.
Incidência-    Para avaliar a situação de cada região, o Ministério da Saúde considera ainda a incidência dos casos de dengue. Ela é alta quando há mais de 300 casos por 100 mil habitantes; média entre 100 e 300 e baixa entre 0 e 100 casos por 100 mil habitantes. Se todos os 221 casos notificados forem confirmados, Caxias está dentro do risco médio de incidência de casos já que possui mais de cem mil habitantes, mas este número só será fechado após a entrega dos resultados laboratoriais que são feitos em São Luís. E é por causa da demora na expedição desses resultados que muitos casos são sequer notificados. Salomão Xavier Sobrinho explica que esse atraso não impede o diagnostico da doença.
        “Neste período o laboratório fica cheio de exames, mas o médico pode fazer um diagnostico clinico para avaliar a doença e iniciar o tratamento. Além disso, dá para se detectar uma baixa das plaquetas, o que pode indicar a presença da doença, por meio de um hemograma e esse tipo de exame o município pode fazer e emitir o resultado no mesmo dia”, esclarece.
       

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