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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 14 de junho de 2011

CIDADE É INVADIDA POR LIXO

  No município a criação de depósito clandestino de lixo, local onde qualquer cidadão joga seu lixo e cria-se um amontoado de sujeira em poucos dias, já virou hábito na cidade. E isso não se deve apenas ao sistema precário de coleta de lixo, feitas por caçambas alugadas para a Prefeitura, mas também, pela própria falta de educação da população caxiense.
         Em diversos pontos da cidade o lixo toma conta de terrenos baldios, margens de ruas e até mesmo da BR-316 logo na saída da cidade com destino a Teresina. Nesses locais é comum jogarem sacos plásticos, papelão, garrafas pets, animais mortos e agora até mesmo restos de entulho de obras. Quer seja no Centro ou na periferia os depósitos de lixo clandestino já se espalham por toda a cidade.
        Morador do Bairro Baixinha o mecânico João Anastácio Lopes assume que às vezes costuma aderir a pratica que muitos moradores do bairro fazem, depositando lixo nos terrenos baldios existentes no local. Mas ele destaca que a sua atitude é errada e culpa a Prefeitura pela prática.
        “Se a gente deixa na porta eles demoram a vir buscar e a gente como não tem onde botar e quer logo se livrar do lixo acaba levando pra outro lugar”, confirma.

       É costume dos caxienses criar os depósitos clandestinos ou fazer como a lavadeira de roupa Rita de Cássia Alencar, que queima tudo no fundo do quintal. Ela admite que a sua atitude já causou inúmeras brigas com os vizinhos, mas explica que só faz isso quando há muito lixo acumulado em casa.
       “Ninguém gosta e a gente só faz isso porque é o jeito mesmo porque se não fosse, eu não fazia isso não. Sei que é errado e feio”, garante.
      Na cidade a coleta de lixo não é realizada todos os dias, na mesma rua e bairros, mas em dias alternados o caminhão do lixo percorre a cidade em dois turnos realizando a coleta, um nas primeiras horas da manhã e o segundo no final da tarde. Os depósitos de lixo clandestino podem ser denunciados na Secretaria Municipal de Limpeza ou na Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Lazer-       Outro ponto da cidade que também está se transformando em depósito de lixo clandestino é o Parque da Cidade. Criado para ser uma ampla área de lazer quem passa pelo parque se depara com o constante lixo doméstico que é jogado no local todos os dias.
       “Passo aqui todos os dias porque eu moro ali atrás e além do lixo tem dia que o pessoal joga até bicho morto aqui. Fica uma catinga danada e a gente não vê quem é, mas sabe que é daqui de perto”, explica Leonor Almeida.
       Nos pontos clandestinos de depósitos de lixo, quando a situação já está insustentável, a Prefeitura costuma mandar passar os caminhões e trator da limpeza. No caso especifico do Parque da Cidade haviam contêineres onde o mesmo deveria ser depositado, mas eles foram retirados há meses do parque e não foram mais devolvidos ao Parque da Cidade. 

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