IGUAL PARA TODOS

       Final de semana mais de oito horas da noite. Nas ruas se instalam blitzen e o medo. Medo de ser abordado e ter o veiculo apreendido pela policia. Medo de ser atropelado por um condutor inconsequente. As brincadeiras no trânsito estão ficando sérias demais e é na tentativa de coibir as gracinhas que a policia vai pra rua. A abordagem às vezes é critica. Policial se joga em cima de moto, enquanto outros que circulam sem capacete passam livremente pelas barreiras e ainda debocham da cara da policia.

    Foi assim na madrugada de sábado na Avenida Volta Redonda, bem próximo ao clube Marilia Eventos. Eu estava lá. Ninguém me contou. Conferi in loco como é feita a abordagem da policia. Passei duas horas parada observando como a saga acontece. Condutores desesperados implorando perdão pela infração, policiais exaltados. Uma bomba relógio pronta para explodir a qualquer momento. Não sou contra a blitzen, pelo contrário, é preciso colocar mesmo ordem nessa bagunça na qual se transformou o trânsito caxiense, mas o rigor tem que ser igual para todas as pessoas.

    Se por despreparo ou arrogância, não me interessam os motivos, mas o que eu presenciei foi uma ação onde os abordados escolhidos a esmo, só tinham a péssima sorte de cair na blitzen, porque o rigor da lei mesmo era para uma minoria.

Carros

O mais engraçado é que dezenas de menores dirigiam carros, sabe se lá com o que dentro do seu interior, em alta velocidade e com certeza sem habilitação sem serem incomodados. Que lei é essa onde para os organizadores da blitzen só incomoda quem trafega de motocicleta?

Estrutura

Irritação, falta de estrutura e preparo. Nossos policiais também são penalizados. Se alguém precisa zelar por nós, alguém também precisa olhar por eles. Profissional preparado e bem remunerado costuma trabalhar com isenção.

Tá preta

A situação está preta para a prefeita de Timon Socorro Waquim. Depois de ter o mandato cassado por improbidade administrativa, ela recorre no cargo, os professores da rede municipal decretaram greve. Eles reivindicam melhoria salarial. O piso da categoria é de apenas um salário mínimo para jornada de 20 horas semanais.

Amenizar

Para tentar amenizar a situação somente ontem a Prefeitura de Timon concluiu o pagamento dos servidores contratados referente a fevereiro de 2011. Por lá o atraso salarial já virou rotina entre os servidores do município.