Quem sou eu

Minha foto
Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

Total de visualizações de página

quarta-feira, 15 de junho de 2011

TELEFONE PÚBLICO FUNCIONANDO É CADA VEZ MAIS RARO EM CAXIAS

      Andar por vários metros em busca de um telefone público funcionando já virou rotina para dezenas de caxienses que não possuem outra forma de se comunicar com pessoas que estão distantes. Contatar serviços de urgência e emergência então é um suplicio para quem depende dos telefones públicos, os famosos orelhões.
     A maioria está quebrada. Faltam os monofones ou eles simplesmente não dão qualquer sinal quando o objeto é retirando do gancho. A lavradora Idalina de Jesus Sousa conhece bem essa rotina e com pouco dinheiro que recebe de um beneficio social ela adquiriu um aparelho celular, que custou pouco mais de sessenta reais para acabar com o drama pela procura de um telefone público que esteja funcionando em Caxias. É com o aparelho que ela fala com o filho, que foi cortar cana na região do estado de Mato Grosso.
     “Olha já teve tempo em que eu fiquei mais de um mês sem falar com ele porque não achava um orelhão que prestava. Foi ele que me mandou o dinheiro pra mim comprar o celular. Agora está melhor porque todo domingo a gente se fala”, declara a lavradora.
      Os telefones públicos são quebrados pelos vândalos e não há a quem reclamar quando eles dão defeito. Com tantos aparelhos quebrados, que até então tirava algum lucro da venda dos cartões com créditos para fazer as ligações estão desistindo de vender o produto.
     “A gente tem vendido cada vez mesmo cartões telefônicos. As pessoas quase não procuram mais e eu até estou deixando de vender porque não dá mais lucro como antes não. Além de não ter um aparelho que preste ainda tem a concorrência do celular, cada vez mais barato quase todo mundo já está conseguindo comprar um”, revela a vendedora de cartões, Maria José de Oliveira. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário