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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

CALOR AUMENTA FOCOS DE INCÊNDIO NA BR-316

        Quem trafega pela BR-316 dificilmente encontra um ponto em suas margens onde não haja focos de incêndio. Com o calor e falta das chuvas, a vegetação fica seca e qualquer descuido pode dar inicio a um novo incêndio. Alguns destes focos são causados por acidente, pedaço de vidros aquecidos inicia o foco de incêndio e o vento ajuda a propagá-lo.
        Em outros casos são as pontas de cigarro jogadas por trafega nos veículos que põe em risco a vegetação e até mesmo o próprio trânsito da BR. O caminhoneiro Reginaldo Holanda, do Espírito Santo, menciona que queimadas na BR nesta época do ano não são fáceis de serem encontradas apenas na BR 316. Para ele o incômodo é grande e ainda há os riscos de acidente.
         “A fumaça incomoda e às vezes até prejudica a nossa visão. Quando chega  noite e elas estão acontecendo o cuidado tem que ser redobrado. Para os animais é mais complicado ainda, porque sem ter para onde correr eles entram na pista e a gente acaba atropelando eles, mesmo sem querer”, declara.
        Somente no mês de agosto a unidade do Corpo de Bombeiros de Caxias registrou 18 ocorrências de fogo no mato. Já neste mês de setembro foram registrados 08 casos. As áreas mais afetadas são a BR 316 e o bairro Teso Duro. Há registros também em terrenos baldios e escolas com mato.
      Segundo o Tenente Malheiros, que integra o batalhão do CB de Caxias, estas áreas representam risco pela vasta vegetação seca. " O aumento da temperatura e o tempo seco fazem que os incêndios naturais sejam recorrentes. A corporação está trabalhando para conter esses focos de incêndio", explica.
      Contudo, a maioria dos casos é relacionada à imperícia, imprudência ou negligência. "Há muitos casos em que a própria população é responsável pelo foco do incêndio, por isso o Corpo de Bombeiros alerta para alguns cuidados, como não realizar queimadas sem orientação; queimar roça somente no final da tarde; não jogar lixo em local com vegetação e baganas de cigarro em local com mato seco", disse o Tenente Malheiros.
       Nas margens da estrada conseqüências dos pequenos focos de incêndio, pedaços de arvores queimadas e animais mortos. Com o período da estiagem a umidade relativa do ar diminui e há um aumento da temperatura os fiscais do departamento do meio ambiente explicam que por qualquer descuido, um fogo pode virar um incêndio.

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