Apesar da greve decretada por policiais e bombeiros militares de São Luís, Bacabal e São Luís em Caxias o clima é de tranquilidade, isso porque, os PM´s decidiram continuar suas funções registrando ocorrências, apesar de aquartelados. Ou seja, apenas as rondas policiais feitas com os carros e motos do 2°Batalhão de Policia Militar é que foram suspensos durante a quinta e sexta-feira.
Segundo o comandante do 2°BPM, Verissimo Porto, todas as ocorrências notificadas pelo telefone do Copom 190 são atendidas pelos policiais militares. Os trailers instalados na cidade deixaram de funcionar e foi recolhido da gente do mercado central e do Bairro Antenor Viana. A medida foi adotada para evitar depredação do patrimônio público, já que nos trailers não havia nenhum policial.
No 2°BPM de Caxias estão aquartelados os 80 policiais militares. É onde também estão estacionadas as seis viaturas e as quatro motos existentes em Caxias. Segundo o comandante coronel Verissimo Porto a população compreende a reinvindicação dos PM´s e explica que a paralisação ocorre de forma pacifica. “O telefone continua funcionando e tão logo o comando de greve decida o que fazer a situação será normalizada”, explica.
Já o Sargento Pereira, que responde pelo movimento grevista em Caxias é mais contundente “Nos policiais militares perante a Constituição nós somos igual ao civil e portanto, achamos que temos o direito de reivindicar assim como outro cidadão. O nosso salário está defasado há cinco anos. Vamos fazer o atendimento das ocorrências, mas só se ela atentar contra a vida de outra pessoa”.
VIZINHOS- Em alguns municípios vizinhos a Caxias a situação é semelhante. Em Codó, por exemplo, os trabalhos da 9° Companhia Independente, que abrange as cidades de Codó, Timbiras e Coroatá sob o comando major Jairo Xavier da Costa o trabalho é semelhante.
Um dos que decretaram greve total foram os PM´s da cidade Timon, distante 80 km de Caxias. A manifestação na cidade de Timon começou ainda na quarta-feira. Tão logo foi deflagrada a greve os policiais tomaram as ruas da cidade em uma carreata. Na cidade eles não reclamam apenas dos salários, mas pedem por mais infraestrutura para que possam continuar trabalhando.
“A gente quer melhoria com relação à estrutura e condições de trabalho, falta tudo que é básico, a exemplo: coletes à prova de bala, armamentos, munição, viaturas novas e reparos e revisões nas que estão em campo, etc. afirmou o Soldado Lucivaldo. Em Timon a cidade conta com pouco mais de 20 soldados para fazer a segurança de uma população de 160 mil habitantes.
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