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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

VACINAS CONTRA A FEBRE AFTOSA JÁ ESTÃO DISPONIVÉIS

     A segunda etapa da campanha contra a febre Aftosa começou no último domingo e já está mobilizando as lojas de produtos veterinários em Caxias. Muitas delas já reforçaram seu estoque com a vacina para garantir que nenhum criador fique sem ter acesso ao produto durante o período de vacinação do gado.
         “Quanto antes ele vacinar melhor, porque ele poderá comprovar com mais rapidez que fez a imunização”, revela o veterinário Francildo Sá.
          Mesmo com a estação chuvosa intensa na primeira etapa de vacinação, que aconteceu em maio, Caxias conseguiu vacinar 98% do rebanho. Mesmo com todos os problemas provocados pela estação chuvosa, o município ainda conseguiu ficar entre as três cidades maranhense que obtiveram os melhores índices de vacinação contra a aftosa.
        Nessa etapa que começa agora em novembro a meta é vacinar o rebanho de 150 mil cabeças de gado dos nove municípios que compõem a regional. O resultado dessa etapa pode ser decisivo para a cidade que receberá ainda este no a visita dos auditores do Ministério da Agricultura. A análise servirá para reclassificar o município que pode passar para baixo risco de contaminação da aftosa.
         “Se o Maranhão passar para baixo risco isso será importante porque nos iremos conseguir a abertura de muitas portas comerciais para o Estado, inclusive a possibilidade de se importar a carne produzida aqui e isso é bom pra todos, principalmente para o criador que terá atestado um rebanho de qualidade”, lembra a chefe da Agência de Defesa Agropecuária, Alanessa Costa.
         A vacina contra a febre aftosa não é doada para os criadores, mas vendida em todas as farmácias veterinárias. Mesmo com a venda os criadores demonstram total preocupação em manter a vacinação do gado em dia. É o caso do criador José Francisco Soares, que tem pouco mais de vinte cabeças de gado, mas não descuida da imunização anual dos seu animais.
           “Isso representa uma segurança pra gente que pode vender o gado que ele vai passar tranquilamente nas barreiras porque a gente tem como provar que ele foi vacinado”, destaca o criador.
          A febre aftosa é a doença que contamina o gado e que mais causa prejuízos comerciais. Os prejuízos são causados pelas perdas diretas devido aos sinais clínicos, com conseqüente queda na produção, e pelas perdas indiretos através dos embargos econômicos impostos pelos países importadores. Por ser altamente infecciosa, o vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.

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