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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

FALTA SEGURANÇA NA PORTA DAS ESCOLAS CAXIENSES


     Todos os dias centenas de crianças caxienses correm o risco de serem atropeladas em Caxias na entrada ou saída das escolas. É que em praticamente todas elas não há qualquer tipo de sinalização nas proximidades como faixa de pedestres ou placas indicando que elas circulam pelo local todos os dias. Alguns pontos mais críticos, como o trecho que liga a Rua Benedito Leite, Praça Manoel Gonçalves e Rua Professora Ana Correia estão localizadas pelo menos quatro escolas, duas são particulares e duas são públicas, a menos de dez metros uma da outra e na frente de nenhuma delas há qualquer tipo de sinalização.
       Chegar em segurança até a sala de aula é a tarefa que a estudante Andressa Bezerra, 13 anos, tenta fazer todos os dias para assistir aulas na escola da rede estadual Duque de Caxias onde cursa a sétima série. Ela afirma que o risco maior que tanto ela quanto os colegas correm de serem atropelados pelos condutores apressados é antes de entrarem na escola.
       “Fica cheio de carro e moto passando tudo apressado a gente tem que tomar todo o cuidado porque as vezes eles não respeitam a gente não”, afirma a estudante.
       E da falta de respeito dos motoristas é o que também reclama o pai de aluno Edson Augusto Lima, ele que é pai de duas crianças uma de quatro e outra de sete anos, explica que deixa os filhos na escola de motocicleta e mesmo assim ele afirma que não se sente seguro.
        “Quando eu ou minha mulher viemos deixar nossos filhos na escola a gente deixa a moto estacionada no outro lado da rua porque pra chegar na escola é muito complicado. Mesmo a assim a gente corre perigo o pessoal parece que está sempre apressado e é porque eles também vem deixar os filhos mais aqui é uma loucura”, justifica.
        Loucura no trânsito acontece também próximo as escolas situadas no Centro da cidade, mas por lá a situação é um pouco diferente até porque na frente delas o Departamento Municipal de Trânsito pintou faixas de pedestres e os guardas municipais costumam ficar no horário da saída controlando o trânsito na frente destas escolas o que não acontece nas demais.
       Diversas escolas já enviaram oficio ao Departamento Municipal de Trânsito solicitando pelo menos a pintura de faixa de pedestres na porta das unidades de ensino. A tentativa é de que pelo menos isso sirva como um paliativo para coibir a falta de educação no trânsito que alguns pais mesmo assumem que existe entre eles.
      “Tem pai que parece que já sai estressado mete a mão na buzina não respeita as próprias crianças como se eles não tivessem filhos na escola também. Aqui tem que se ter muita paciência porque as vezes eles demoram a sair da escola e a gente tem que saber respeitar todo mundo, quem tem e principalmente quem não tem carro, que anda pela rua a pé”, justifica a mãe de aluno Ana Helena Ferreira. 

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