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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

MERCADOS DOS BAIRROS CONTINUAM ABANDONADOS

MERCADO DO BAIRRO PONTE

      Um das obras deixadas pelo ex-prefeito Aluízio Lobo na segunda metade do século passado foi a construção de vários mercados localizados em diferentes bairros caxienses. Obras estas que foram ampliadas por seus sucessores, mas que hoje estão desativadas e abandonadas pelo poder público. Há mais de vinte anos esses locais não passam por reforma ou são usados pelo poder público.
       Fechados eles servem como deposito para insetos e ratos, ou para serem depredados pelos vândalos. Em Caxias pelos menos cinco bairros possuem mercados públicos que se encontram em completo estado de abandono. Construídos entre as décadas de 1060 e 1970 além de uma pintura feita uma vez ou outra, esses lugares nunca mais receberam sequer a atenção da atual administração e de ex-prefeitos que já administraram o município.
Quem já trabalhou nesses locais se recorda como os mercados dos bairros faziam sucesso e era uma forma de estar presente na vida da população que não podia se deslocar a todo o momento até o Centro da cidade. A verdureira
 Maria Josefa Vieira, hoje aposentada desse trabalho, se recorda como era o mercado da Cohab quando este foi inaugurado há mais de vinte anos. Ela disse que muitas pessoas trabalhavam nesse local e era um atrativo para os moradores do bairro já que o lugar não vivia apenas da venda de frutas e verduras.
        “Muita gente que estava sem trabalho começou a trabalhar lá. Muita gente que vendia as coisas na porta de casa ou no meio da rua passou a ter um lugar para morar. Depois muitos foram se aposentando o Centro crescendo e o mercado ficando assim desse jeito todo feio e abandonado”, lembra ela.
     Nem todos os pequenos mercados públicos foram abandonados por completo. Alguns tentam resistir à ação do tempo e a falta de freguesia. Boa parte está de portas fechadas e aqueles que ainda abrem funcionam apenas três horas por dia ou apenas uma vez por semana como acontece com o mercado do bairro Seriema que funciona apenas as quintas-feiras. Durante a noite o que prevalece nesses locais é a escuridão e vandalismo.
      

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