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Caxias, Ma, Brazil
Sou jornalista por formação e profissão há dez anos. Correspondente do jornal O Estado do Maranhão desde 1999. Já atuei em diversos jornalísticos de Caxias, impressos e na internet.Trabalhei em assessorias de imprensa. Este ano assumi a coluna política de Caxias em O Estado. Aqui estarão impressas um outro lado dessas noticias, os bastidores que pouca gente vê. Postarei também as reportagens produzidas por mim para este jornalístico e que agora estarão disponibilizados também na internet.Leia, reflita e comente.CONTATOS: (99)8133-3525 ou aneledepaula@gmail.com

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

GREVE DOS BANCÁRIOS PREJUDICA COMÉRCIO CAXIENSE

Camelôs são os mais prejudicados com a falta de dinheiro 

     A greve dos bancários já começa a prejudicar consumidores e principalmente os comerciantes caxienses. É que sem dinheiro nos caixas eletrônicos e com os serviços das agências suspensos quem não possui cartão de crédito ou cheque está tendo dificuldade para comprar no comércio local. A lojista Ana Amália Falcão enfatiza que passou toda a quarta-feira na loja, segundo ela o dia mais critico desta semana, sem conseguir vender uma peça de roupa da loja de confecção. Se continuar desta forma, ela alega que já contabiliza prejuízos.
        “Não vendi nada, nada mesmo e isso é ruim porque o nosso faturamento cai e no final do mês a gente que pagar os funcionários e os impostos, como é que eu vou fazer? Porque se continuar assim não vai aparecer ninguém, porque as pessoas estão sem dinheiro”, ressalta a lojista.
      O argumento de Ana Amália é o mesmo de muitos outros lojistas. Aposentados e pensionistas do INSS que representa a grande receita que circula no começo do mês em Caxias também estão com dificuldades para receber seus vencimentos. Muitos, que são oriundos da zona rural, estão voltando para casa de bolso vazio e com prejuízo no bolso, já que serão obrigados a pagar uma nova passagem para tentar sacar seus vencimentos.
      “Eu já vim duas vezes Nazaré do Bruno pra cá e hoje vou ter que conseguir tirar o dinheiro, porque estou precisando muito. Nos outros dias que eu vim, como tem muita gente, o dinheiro dos caixas acaba logo e fica muita gente sem receber”, revela o aposentado Inácio Pereira.
        A situação ficou ainda pior com a greve desde que o número de caixas eletrônicos das agências bancárias foi reduzido. Em algumas delas, que possuem mais de dez caixas eletrônicos, o funcionamento foi reduzido para todos e os bancários fazem campana para evitar que alguém burle a determinação nacional. Sem dinheiro na mão há consumidores evitando gastos com cartão de crédito ou cheque o que tem contribuído para prejudicar o comércio local.
      “Eu não sei quantos dias vai durar isso, por isso que só estou comprando no cartão em último caso, para não estourar o limite sem necessidade. A gente tem que se precaver porque a greve tanto pode acabar hoje quanto daqui há algumas semanas”, alerta a consumidora Cristina de Souza.
      Quem mais é penalizado com a falta de circulação de dinheiro no comércio local são os pequenos comerciantes, dentre eles ambulantes e camelôs. Como não possuem serviço de crédito com venda em cartão ou cheque é o do dinheiro vivo que depende o faturamento deles. A expectativa para maioria é que as coisas melhorem na próxima semana com as vendas de brinquedos e produtos para o Dia das Crianças. 

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